O comitê técnico que atua na revisão do Plano de Saneamento Básico de Santo Ângelo está na fase final de compilação das informações coletadas nas áreas urbana e rural. Os profissionais preparam o diagnóstico final para trazer ao debate público sugestões de alterações, adequações e as diretrizes para o período 2020/2025. A apresentação está marcada para ocorrer no dia 6 de dezembro.
Com apoio do Ministério Público de Santo Ângelo, o comitê está trabalhando na sistematização de dados atualizados em áreas como geração de resíduos sólidos urbanos, esgotamento sanitário, drenagem e manejo de águas pluviais e abastecimento de água potável. Juntamente com as discussões do plano, estão sendo avaliadas e definidas as metas para a universalização do saneamento básico e o plano de contingência para situações de urgência e emergência causadas por desastres naturais e ambientais. "De posse dos dados desta revisão, o comitê irá levantar um diagnóstico do saneamento básico do município, verificando deficiências e necessidades. Assim, poderemos planejar objetivos e metas de curto, médio e longo prazo", assinalou o secretário municipal do Meio Ambiente, Francisco da Silva Medeiros.
Em 2011, Santo Ângelo foi o pioneiro no Rio Grande do Sul na instituição do Plano de Saneamento Básico e referência para os municípios gaúchos. Segundo dados do Ministério das Cidades, de 2018, apenas 32% dos municípios brasileiros tinham concluído o seu plano. Desde 2017, os municípios só receberam os recursos da União destinados a investimentos em saneamento básico se tivessem algum plano em vigor. "Santo Ângelo entendeu a importância de regular e planejar os serviços de saneamento considerando o presente e o futuro da cidade", afirmou Medeiros.
Com o Plano Municipal de Prevenção a Alagamentos em execução, em que estão sendo investidos mais de R$ 2 milhões em obras de drenagens pluviais, o prefeito Jacques Barbosa afirma que este é um momento positivo para uma reavaliação do saneamento básico. "A revisão do plano é uma oportunidade para que a sociedade dê a sua contribuição para um modelo de gestão autossustentável, que não onere a população e reduza custos para o município", pontuou o chefe do Executivo.
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