OLÁ, ASSINE O JC E TENHA ACESSO LIVRE A TODAS AS NOTÍCIAS DO JORNAL.

JÁ SOU ASSINANTE

Entre com seus dados
e boa leitura!

Digite seu E-MAIL e você receberá o passo a passo para refazer sua senha através do e-mail cadastrado:


QUERO ASSINAR!

Cadastre-se e veja todas as
vantagens de assinar o JC!


Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

COMENTAR |
PASSO FUNDO Notícia da edição impressa de 27 de Novembro de 2019.

Resistência de moradores de rua à assistência social ainda é desafio

A abordagem social é um dos serviços prestados pela secretaria de Cidadania e Assistência Social, que tem o papel de mapear pessoas em situação de rua, conversar, identificar e fazer a oferta dos serviços da rede. Nesta semana, a equipe de acolhimento, com o apoio da Brigada Militar, realizou mais uma ação no ponto de maior aglomeração: a Praça Tochetto.

A abordagem social é um dos serviços prestados pela secretaria de Cidadania e Assistência Social, que tem o papel de mapear pessoas em situação de rua, conversar, identificar e fazer a oferta dos serviços da rede. Nesta semana, a equipe de acolhimento, com o apoio da Brigada Militar, realizou mais uma ação no ponto de maior aglomeração: a Praça Tochetto.

 Na abordagem, cinco pessoas foram para a Casa de Passagem, duas retornaram para suas residências, uma foi encaminhada para o hospital. Outras duas disseram que procurariam o Centro Pop para encaminhamentos e, pelo menos, seis não aceitaram nenhuma intervenção das equipes de abordagem e saúde. Ainda, os serviços do Centro Pop e da Casa de Passagem podem ser buscados espontaneamente, sem a necessidade da abordagem.

 São três os serviços oferecidos; abordagem social, Centro Pop e Casa de Passagem. Tudo começa pela busca ativa da abordagem, que tem o objetivo de fazer com que as pessoas acessem esses outros dois serviços e, após, os encaminhamentos para outras áreas como saúde (99% das pessoas em situação de rua são dependentes de álcool e drogas), além do trabalho realizado para reconstruir o retorno familiar ou vínculos.

 Segundo a secretária-adjunta da Semcas, Elenir Chapuis, a maior dificuldade está na adesão aos serviços. "O município tem um olhar sensível para essa questão, com uma boa estrutura. A manutenção das pessoas na rua com oferta de alimentos, cobertor, colchão, entre outras coisas, acaba tornando a adesão mais difícil. O que temos para oferecer é uma alternativa e um novo projeto de vida", destaca. Elenir ainda fala da redução de danos em casos de resistência. "Em situações extremas, em que não conseguimos fazer com que a pessoa acesse nenhum dos serviços, pelo menos tentamos amenizar o frio. Muitas pessoas, infelizmente, não aceitam nem ir ao Centro Pop ou a Casa de Passagem, muito menor aos encaminhamentos que vem depois".

 No total, Passo Fundo conta com mais de 60 pessoas em situação de rua. Dessas, muitas não são naturais do município. "Passo Fundo é uma cidade polo e de passagem. Muitas pessoas passam por aqui e ficam ou até mesmo vem para cá. O centro Pop, por exemplo, existem cerca de 10 no estado todo, sendo Passo Fundo uma das cidades que tem o serviço", explica Elenir.

Comentários CORRIGIR TEXTO
CONTEÚDO PUBLICITÁRIO

Leia também

Desde 1996 o Jornal Cidades dedica-se exclusivamente a evidenciar os destaques dos municípios gaúchos. A economia de cada região é divulgada no jornal, que serve também de espaço para publicação de editais de licitação. Entre em contato conosco e anuncie nessa mídia adequada e dirigida às Prefeituras de todo o RS.

Informações e anúncios - Fone: (51) 3221.8633
E-mail: [email protected]


www.jornalcidades.com.br