O prefeito Ary Vanazzi recebeu em seu gabinete o vice-governador e secretário de Segurança Pública, Ranolfo Vieira Junior e o secretário da Administração Penitenciária, Cesar Faccioli. Os representantes do governo do Estado vieram esclarecer os itens solicitados pelo município, após o pedido de ajuda à prefeitura leopoldense para a instalação de água e esgoto no novo presídio que está sendo construído em Sapucaia do Sul.
O governo estadual alega dificuldades em assumir esta demanda em função do tempo para a Corsan atender as exigências legais. A casa prisional está sendo construído na cidade de Sapucaia do Sul, mas o acesso é pelo bairro São João Batista, em São Leopoldo. As contrapartidas solicitadas preliminarmente pelo o município para executar o projeto de instalação de rede de água e esgotos no presídio de Sapucaia do Sul são: incluir no projeto a implantação de uma unidade de tratamento de esgotos para o presídio; suplementação orçamentaria para o volume de recursos mensais ao Hospital Centenário, no valor de R$ 4 milhões; garantir investimentos do Estado nas unidades de saúde que atendem a região do presídio, e prover investimentos estaduais no sistema de vigilância e na segurança pública, para ampliar ações preventivas na área e na cidade.
O vice-governador e secretário de Segurança Pública, Ranolfo Vieira Junior, disse que já foram analisadas as solicitações e algumas questões são mais fáceis de resolverem. "Os atendimentos de saúde não serão na rede municipal de São Leopoldo e sobre o reforço do policiamento será uma ação certa de acontecer. Sobre o aumento de repasses para o Hospital, a secretaria estadual da Saúde pretende fazer uma repactuação com as prefeituras para rever valores mais condizentes com a realidade de atendimento do Centenário", esclareceu.
Sobre a questão do da estação de tratamento de esgoto, o secretário da Administração Penitenciária, Cesar Faccioli, informou que a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) garantem não haver necessidade, pois o esgoto passará pelo sistema de fossa. "A capacidade do presídio é para cerca de 600 detentos e o projeto do novo presídio prevê um sistema para 1.200 pessoas", relatou. Após a reunião, será enviado um contrato para avaliação da prefeitura sobre os termos discutidos.
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