O transporte público coletivo de Novo Hamburgo foi tema de audiência realizada no Plenário do Legislativo hamburguense. A Comissão de Obras, Serviços Públicos e Mobilidade Urbana da Câmara reuniu especialistas, trabalhadores e usuários em um amplo debate que, além de discutir a demora na conclusão do processo licitatório para a concessão do transporte coletivo no município e as seguidas tratativas para renovação de contratos temporários de execução do serviço, preocupou-se em analisar a importância da mobilidade urbana como um todo.
Desde março, os serviços de transporte público coletivo em Novo Hamburgo operam por meio de contrato emergencial até que a licitação seja concluída e uma nova empresa possa assumir o contrato. A secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Roberta Gomes de Oliveira, falou sobre o transporte público coletivo na cidade e reforçou a informação de que o Executivo está preparando audiência pública para dezembro. Segundo ela, a situação em que se encontra Novo Hamburgo não é uma realidade apenas municipal, mas de diversos locais do Brasil e do mundo. "Desde 2009, o município convive com contratos emergenciais. Nós podemos abrir a internet hoje e percebemos que muitas cidades passam pela mesma situação que a nossa. Está muito difícil. O transporte público não é uma atividade econômica atraente como já foi", afirma.
Representando a Viação Futura, Viação Hamburguesa e Viação Feitoria, e também o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano do Vale do Sinos, Darci Norte Rebelo Júnior frisou que a licitação é apenas uma parte da situação. De acordo com o especialista, o transporte está passando por uma profunda reformulação. "A demanda está caindo. Se eu diminuo a oferta, afugento ainda mais o usuário. Uma linha que passa de uma em uma hora não serve ao usuário. Com uma tarifa alta, será que ele terá condições de pagar?", indagou. Uma nova audiência sobre o tema deve ocorrer em dezembro.
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