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PELOTAS Notícia da edição impressa de 25 de Novembro de 2019.

Valor da passagem de ônibus na cidade é reajustado para R$ 4,00

Principal motivo elencado pelas empresas é a diminuição no volume de passageiros e aumento de custos

Principal motivo elencado pelas empresas é a diminuição no volume de passageiros e aumento de custos


/MICHEL CORVELLO/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Quem for pegar ônibus em Pelotas a partir desta segunda-feira terá que desembolsar mais pela passagem. Entrou em vigor ontem a nova tarifa de ônibus, urbano e rural. Para pagamento em dinheiro o valor unitário passa a ser de R$ 4,00. Os estudantes permanecem com o desconto de 60% e a tarifa fica R$ 1,60. Para os seletivos está fixada em R$ 5,60. A novidade é que os usuários dos cartões Prati e Santa Cruz terão, agora, desconto especial e cada passagem custará R$ 3,95.

Quem for pegar ônibus em Pelotas a partir desta segunda-feira terá que desembolsar mais pela passagem. Entrou em vigor ontem a nova tarifa de ônibus, urbano e rural. Para pagamento em dinheiro o valor unitário passa a ser de R$ 4,00. Os estudantes permanecem com o desconto de 60% e a tarifa fica R$ 1,60. Para os seletivos está fixada em R$ 5,60. A novidade é que os usuários dos cartões Prati e Santa Cruz terão, agora, desconto especial e cada passagem custará R$ 3,95.

Essa revisão se deve à diminuição no número de usuários registrada pela secretaria de Transporte e Trânsito (STT) nos últimos 12 meses. Na média entre novembro de 2018 e outubro de 2019, cerca de 255 mil passageiros pagantes deixaram de usar os coletivos mensalmente, uma queda de 14%.  A fim de evitar que o reajuste fosse maior, a STT trabalhou para diminuir os quilômetros rodados pelos veículos em linhas consideradas ociosas, equilibrando as contas do sistema. No entanto, isso foi possível em apenas 5% das rotas, a fim de evitar prejuízos à população. 

"Houve uma queda muito grande no número de passageiros pagantes. Precisamos, ou atrair mais usuários, o que tem sido difícil, ou subir a tarifa para equilibrar os custos. É um fenômeno visto em todo o país", explica o secretário Flávio Al Alam. Atualmente, 73,68% dos usuários do transporte coletivo utilizam os cartões Prati como forma de pagar a tarifa, e apenas 26,32% usam dinheiro no modelo urbano. Buscando fidelizar os passageiros, será oferecido um benefício a quem tem o Prati. A tarifa terá um desconto de R$ 0,05. Além de estimular que a população faça o cartão gratuito, a bilhetagem eletrônica dá mais agilidade ao embarque e desembarque, diminui os riscos de assalto em coletivos e facilita o troco nas catracas.

A revisão tarifária pode ocorrer em duas formas: a primeira é através da aplicação de uma fórmula, que leva em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), salários dos funcionários e a variação do diesel. A outra é quando se verifica uma variação do índice de passageiros equivalentes por quilômetro (IPK) de mais de 3%, caso em que a planilha tarifária deve ser revista.

Foi justamente essa situação que ocorreu em 2019. O IPK é calculado pelo número de passageiros equivalentes - os usuários que pagam a tarifa (integral, estudantes e seletivos) - dividido pelos quilômetros rodados. Nos últimos 12 meses a queda chegou a 9% "O transporte coletivo é um rateio. As despesas são divididas entre os usuários, o que é o IPK: o número de pessoas que pagam pelos quilômetros que rodam. Quanto menos gente pagar, com a quilometragem se mantendo, precisamos aumentar a tarifa pra sustentar o sistema", pontua o secretário.

Com a revisão da planilha, foram revistos também valores do óleo diesel S10, óleo lubrificante, pneu e recapagem de veículo pesado e micro-ônibus; salários e benefícios dos colaboradores e remuneração da diretoria; licenciamento dos coletivos; atualização do valor do veículo novo convencional e micro-ônibus e a depreciação dos veículos.

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