A prefeita Paula Mascarenhas se reuniu com representantes do Sindicato das Indústrias de Arroz de Pelotas (Sindapel) no Paço Municipal para discutir a destinação da casca do grão. Atualmente, 150 toneladas de casca de arroz são produzidas por dia no município. Uma das possibilidades levantadas, foi a instalação de uma usina termoelétrica em Pelotas.
Como o material não pode ser descartado de qualquer maneira, os produtores armazenam, queimam ou repassam para indústrias de geração de energia. A proposta apresentada pelo Sindapel é que uma destas usinas termoelétricas se instale na cidade, dando destinação correta ao resíduo, além de atrair investimentos e gerar impostos, tanto para o município quanto para o Estado. Já há empresa interessada no projeto que irá passar pela prefeitura para análise do aspecto ambiental, principalmente em relação ao consumo de água necessário ao funcionamento.
"Vamos fazer um estudo e avaliar, com seriedade, as possibilidades junto ao Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas e à secretaria de Qualidade Ambiental, e também dar sugestões. Temos que ver o que viabiliza o empreendimento. Isso é importante para Pelotas, para nosso desenvolvimento e geração de emprego e renda", afirmou a prefeita Paula.
O secretário de Qualidade Ambiental, Felipe Perez, presente na reunião, apontou a possibilidade de usar as cinzas provenientes da queima da casca do arroz nas olarias do município, para aterro das covas. Seria um paliativo, que não aproveita a totalidade das toneladas estocadas, mas poderia desafogar os galpões dos arrozeiros até a construção da usina, por exemplo.
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