A Defesa Civil divulgou o relatório sobre o vendaval que atingiu Lagoa Vermelha, no dia 31. Com chuva intensa e raios, o vento chegou a 130 quilômetros por hora e provocou danos em 2.836 unidades habitacionais, tanto na área urbana, quanto na área rural do município. Esse foi o segundo desastre natural que ocorreu em Lagoa Vermelha em menos de 15 dias, já que no dia 17 de outubro, a cidade foi atingida por uma tempestade de granizo, que danificou cerca de quatro mil casas.
Segundo o coordenador da defesa civil do munícipio, Admilson Silva, 28 bairros foram atingidos e, também, 11 comunidades do interior. "Há registros de que 130 pessoas ficaram desabrigadas, as aulas foram suspensas em 11 escolas", revela Silva. Outra questão apontada no relatório foi a interrupção de energia elétrica, devido as árvores que foram arrancadas pela força do vento. Dessa forma, mais de 27,5 mil pessoas ficaram sem eletricidade em suas residências, praticamente a totalidade da população do município, que é de 27,8 mil.
Em razão dos estragos causados pelo vendaval, o coordenador complementa que será encaminhado o decreto de reconhecimento e situação de emergência para o governo estadual. "Somando-se a tempestade de granizo do dia 17 de outubro e mais o vendaval da semana passada, foi ultrapassada a capacidade de restabelecimento do município", salienta o coordenador.
Para o atendimento emergencial do vendaval, foram distribuídas lonas à população, por meio do Corpo de Bombeiros, e a prefeitura organizou pontos de cadastrados para que assim os atingidos pudessem solicitar telhas para suas casas. Também houve doações de alimentos, roupas, além de abrigo para os desalojados na Brigada Militar - o qual não foi necessária a utilização.
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