Algumas Estratégias da Saúde da Família (ESF) de São Borja começam a ficar sem médico titular e depender de soluções emergenciais. O motivo para isso é a criação do programa Médicos pelo Brasil, do governo federal, no lugar do Mais Médicos. Em função da iniciativa, à medida que vão se encerrando os contratos do Mais Médicos, os profissionais cessam atividades nas unidades de saúde. Como solução provisória, a prefeitura tenta contratos temporários.
O projeto foi enviado para exame no Congresso Nacional, mas ainda é preciso esperar a votação da matéria. A finalidade é de substituir o programa Mais Médicos, lançado em 2013. No novo sistema, é prevista a abertura de 18 mil vagas em todo o Brasil, para atender, prioritariamente, às demandas de assistência básica nas regiões mais remotas. O secretário de Saúde ressalta que, diante da situação, enquanto ocorre a troca dos dois programas, é natural que atendimentos normalmente prestados pelo médico de costume possam ter descontinuidade ou ser prestados por outro profissional. A coordenadora do programa de Atenção Básica da Saúde municipal, Giovana Bogo, informa que ajustes temporários vêm sendo feitos e é certo que outros serão necessários, pedindo, por isso, a compreensão da população.
Enquanto o Mais Médicos oferece uma bolsa mensal de R$ 11 mil, o novo programa Médicos pelo Brasil é proposto com duas diferenças principais. Uma delas é que a remuneração pode aumentar, gradativamente, de até R$ 31 mil por mês. Além disso, o novo sistema só vai aceitar profissionais com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) brasileiro.
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