A partir desta segunda-feira, Pelotas passa a contar com seu próprio serviço de compartilhamento de bicicletas. O BikePel, fiscalizado pela prefeitura e gerenciado pela empresa Serttel, põe à disposição da população cem veículos, espalhados em 14 locais da cidade. O uso fica a poucos cliques de distância: o sistema funciona por meio de aplicativo para celulares.
O desejo de que os pelotenses pudessem contar com esse serviço é antigo, e começou a ser desenhado dentro da secretaria de Transporte e Trânsito, há seis anos. Conforme a prefeita Paula Mascarenhas, o tempo possibilitou que a tecnologia envolvida no BikePel avançasse, colocando Pelotas no mesmo patamar de algumas das cidades mais modernas do mundo. "Investimos na mobilidade e incentivamos o transporte alternativo, ao olhar mais para as necessidades das pessoas do que para os veículos. Depois dos corredores de ônibus, ciclovias e consórcio do transporte coletivo, vem o BikePel. A cereja do bolo", enfatizou a prefeita.
Representante da Serttel, Vitor Barboza apontou que o município é um dos primeiros locais em que há estações virtuais na organização do espaço público. Anteriormente, serviços como o BikePel contavam apenas com estações fixas ou funcionavam em perímetros. "Pelotas sai na frente", afirmou Barboza. A Serttel atua na área desde 2008 e neste período computou mais de 36 milhões de viagens e milhares de quilômetros rodados. O desejo da empresa, aos poucos, é expandir as operações do BikePel e acrescentar patinetes ao serviço.
Das 6h às 23h, o aluguel das bicicletas vai ser viabilizado por aplicativo, disponível para as plataformas Android e iOS. O pagamento pode ser feito em duas modalidades: por tempo, em que a cada 15 minutos de viagem é cobrada a taxa de R$ 1,50; e assinatura mensal, em que o usuário pagará R$ 20,00 para utilizar o sistema quantas vezes quiser, respeitando 30 minutos de uso com intervalos de 15 minutos entre as viagens.
Os cidadãos que já utilizam o aplicativo da Zona Azul podem entrar no BikePel com a mesma conta, pois eles são interligados. Para a cobrança das taxas é preciso cadastrar um cartão de crédito. Com a câmera do celular, o usuário efetua a leitura de um QR Code localizado acima da roda traseira, ou informa o código do veículo, e destrava a bicicleta para a viagem. O aplicativo permite travar a bike sem devolvê-la, em paradas ao longo do percurso. As pausas devem ser rápidas, pois a cada 15 minutos de tempo excedente será cobrado R$ 1,00 a mais dos usuários. Quem devolver a bicicleta fora da área de cobertura do sistema pagará multa de R$ 30,00. A medida busca evitar o extravio dos veículos.
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