Em audiência pública da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa sobre estradas, presidida pelo deputado estadual Elton Weber, foi debatida a cobrança em três praças de pedágios, conservação das rodovias asfaltadas, como duplicações, recapeamentos e sinalização, e asfaltamento de vias de chão batido na Região das Hortênsias e Campos de Cima da Serra. Para o presidente da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), Urbano Schmitt, a capacidade de investimento em conservação e novas obras está relacionada aos valores arrecadados com os pedágios que, segundo avaliou, não tiveram aumentos correspondentes aos custos de mercado.
Conforme o prefeito Bertolucci, Gramado está submetido a três pedágios e, conforme informações que teria recebido da EGR, só no mês de junho de 2018 cerca de 500 mil veículos passaram pelas praças de pedágio. "Mais de 6,5 milhões de pessoas visitam Gramado por ano. Os modelos de governos anteriores para estradas não funcionam. Precisamos disciplinar novas concessões. No caso dos 12 quilômetros da estrada que liga a Várzea Grande à Serra Grande, Gramado quer fazer os reparos que o Estado não faz, mas não tem o direito, a prerrogativa", reclamou o prefeito, João Alfredo Bertolucci.
Durante a audiência, o prefeito de Gramado também propôs uma discussão para modelar as concessões na Região das Hortênsias e mostrou interesse em assumir o controle da RS-373, que conta com 12 quilômetros que ligam a Várzea Grande à Serra Grande. O trecho, hoje, é de responsabilidade estadual.
O vice-presidente do Conselho Regional de Desenvolvimento (Corede) Hortênsias, Alexandre Dalarrosa, também entregou uma carta expondo problemas e reivindicando soluções para casos como o trevo da Várzea Grande, rótulas na Avenida das Hortênsias, alargamento da RS 235 no trecho entre Gramado e Nova Petrópolis, e rodovias deterioradas em São Francisco de Paula, Bom Jesus e Jaquirana.
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