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ESTEIO 23 de Setembro de 2019 às 03:00.

Projeto para atendimento médico residencial depende de aval federal

Iniciativa leva equipe interdisciplinar para cuidar de pacientes que não podem ir até as unidades de saúde

Iniciativa leva equipe interdisciplinar para cuidar de pacientes que não podem ir até as unidades de saúde


/EDUARDO BARATTO LEONARDI/DIVULGAÇÃO/CIDADES
A secretaria municipal de Saúde (SMS) está estruturando a ação Melhor em Casa e buscando habilitação junto ao Ministério da Saúde. A iniciativa tem com o objetivo oferecer a moradores de Esteio em tratamento de saúde com dificuldades para sair de casa e ir até a Unidade Básica de Saúde (UBS) para atendimento. Com a medida, servidores da SMS vão até a residência do paciente para proporcionar um cuidado mais próximo da rotina da família e no aconchego do lar.
A secretaria municipal de Saúde (SMS) está estruturando a ação Melhor em Casa e buscando habilitação junto ao Ministério da Saúde. A iniciativa tem com o objetivo oferecer a moradores de Esteio em tratamento de saúde com dificuldades para sair de casa e ir até a Unidade Básica de Saúde (UBS) para atendimento. Com a medida, servidores da SMS vão até a residência do paciente para proporcionar um cuidado mais próximo da rotina da família e no aconchego do lar.
A iniciativa é baseada no projeto de mesmo nome instituído pelo Ministério da Saúde em 2011. A equipe multidisciplinar de atenção domiciliar do Melhor em Casa é formada por enfermeiro, assistente social, fisioterapeuta, três técnicos de enfermagem e, em breve, passará a ter um médico. Entre os benefícios do projeto estão promover um atendimento humanizado em casa, perto da família, elemento importante para a recuperação de doenças; reduzir os riscos de contaminação e de infecção, no caso de pacientes em pós-operatório; contribuir para a desocupação de leitos hospitalares; e evitar hospitalizações desnecessárias.
O projeto já teve início mesmo antes da habilitação. Inicialmente, os serviços serão oferecidos em áreas de abrangência das UBS's Nickollas Gomes, Parque Claret, Esperança e Tamandaré, que não possuem Estratégia de Saúde da Família (ESF). Um primeiro passo para a implementação do programa foi a realização de um levantamento nas áreas de atuação das Unidades que promovem atendimento domiciliar, como o Medicamento em Casa (Medcasa), oxigenoterapia e fisioterapia domiciliar. Dessa análise, resultou um total de 73 pessoas como público-alvo inicial para o projeto. Como o programa está em fase de estruturação, o trabalho, neste primeiro momento, será focado neste grupo, em grande parte idosos acamados com comorbidades e agravos clínicos que limitam seu deslocamento
Há seis anos, o pai de Cristina Amaral, João Renato, está acamado, em decorrência de três acidentes vasculares cerebrais (AVC), o que dificultou o deslocamento para consultas ou atendimentos de urgência. "Nesse período, sempre tive o auxílio da equipe do posto de saúde, mas, recentemente, ele colocou sonda para alimentação. Ficou bem mais difícil para sair", comentou a moradora do Parque Amador.
Na conversa com os familiares, os profissionais coletaram informações que servirão para elaborar o plano terapêutico singular para João Renato. Nele, serão apontadas a frequência das visitas, as demandas do usuário, entre outras questões. A família precisará definir um cuidador, o qual poderá ser ou não do núcleo familiar, para servir como referência para o Melhor em Casa. "Estou bem feliz de saber que a equipe virá aqui. Já não conseguimos mais levantá-lo. Mesmo ele sendo magro, fica pesado, dependíamos sempre da ambulância ou de transporte por aplicativos para levar ele ao posto ou ao hospital. Vai ser muito bom contar com o Melhor em Casa", ressaltou Cristina.
 
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