Em quatro meses de operação do novo sistema, o transporte coletivo rural teve venda de 59.314 passagens, aproximando-se do primeiro mês (maio(, quando as mudanças entraram em vigor e foram computadas 59.425 tarifações. Do total registrado na bilhetagem eletrônica, 8.908 viagens referiram-se à de gratuidade concedidos a idosos e pessoas com deficiência.
Para o secretário de Transporte e Trânsito, Flávio Al-Alam, o aumento do movimento demonstra o sucesso da licitação para operação dos serviços e a aceitação do novo sistema pelos usuários. "A perda de passageiros do transporte coletivo é um episódio nacional. Em São Paulo, por exemplo, houve paralisação do setor pela baixa de usuários, o que levou a prefeitura do município a retirar ônibus de circulação, linhas e horários, culminando no desemprego."
O atual transporte coletivo rural circula desde 1º de maio na colônia de Pelotas. A principal mudança foi a equiparação da tarifa à da zona urbana: R$ 3,70, independentemente da distância percorrida. O aumento do movimento exige, de acordo com o secretário Flávio Al-Alam, avaliação da tendência de manutenção da média. "O transporte rural está em pleno funcionamento. Entre os motivos para aceitação de parte dos usuários estão o cumprimento de horários pela empresa e a limpeza e conservação dos ônibus. A fiscalização da prefeitura testemunha os cuidados, e também não há reclamações dos colaboradores. Os pedidos de moradores da colônia, de ajustes de horários e de linhas, sempre são analisados pelo Poder Público e, quando possível e procedentes, são atendidos", explicou o secretário.
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