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SÃO LEOPOLDO 05 de Setembro de 2019 às 03:00.

Fitoterapia será usada para produção de medicamentos

Projeto, aprovado pelo Ministério da Saúde, terá plantio, coleta e manipulação de plantas medicinais

Projeto, aprovado pelo Ministério da Saúde, terá plantio, coleta e manipulação de plantas medicinais


/RODRIGO BLUM/DIVULGAÇÃO/CIDADES
A partir do primeiro semestre de 2020, São Leopoldo passará a contar com a fitoterapia como opção terapêutica para a população. Isso se deve à parceria firmada entre a Escola de Saúde da Unisinos e a prefeitura que foi contemplada pelo Ministério da Saúde para a criação da Farmácia Viva Pe. Clemente. O nome é em homenagem ao pesquisador reconhecido no estudo de plantas medicinais.

A partir do primeiro semestre de 2020, São Leopoldo passará a contar com a fitoterapia como opção terapêutica para a população. Isso se deve à parceria firmada entre a Escola de Saúde da Unisinos e a prefeitura que foi contemplada pelo Ministério da Saúde para a criação da Farmácia Viva Pe. Clemente. O nome é em homenagem ao pesquisador reconhecido no estudo de plantas medicinais.

Em todo o País, 144 municípios enviaram propostas, mas somente 20 foram selecionados para receber o modelo de farmácia viva. O projeto compreende diferentes etapas. Começa pelo cultivo e coleta de plantas medicinais, passa pelo processamento e armazenamento, até chegar na manipulação e distribuição de medicamentos fitoterápicos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Para a coordenadora do curso de Farmácia da Unisinos, Ana Rita Breier, essa implantação é fundamental para auxiliar na redução do consumo de remédios da medicina tradicional. "Entre as terapias alternativas, a utilização de plantas medicinais e fitoterápicos é uma prática mundialmente consolidada e representa importante ferramenta de caráter complementar ao tratamento de doenças, ao mesmo tempo em que permite à população o contato com sua história, resgatando costumes tradicionais e culturais. No Brasil, entre 2013 e 2015, a busca por tratamentos e medicamentos fitoterápicos pelo SUS cresceu 161%", ressalta Ana Rita.

A partir do repasse de R$ 500 mil do governo federal para o projeto, será viabilizado um horto para o plantio de 10 plantas medicinais. Elas servirão de fonte de matéria-prima para a manipulação de 10 fitoterápicos. Tintura de melissa, cápsula de maracujá, tintura de boldo, sachê de hortelã, xarope de guaco, tintura de tanchagem, tintura de malva, creme de camomila, pomada de confrei e sachê de camomila foram os escolhidos. Atualmente, o município disponibiliza apenas um deles, o xarope de guaco, indicado para o tratamento de doenças do trato respiratório.

A parte da produção e cultivo das espécies de plantas medicinais contará com uma área livre de fitossanitários de 4 mil metros quadrados, além de uma estufa, e será feita em parceria entre o Centro Estadual de Educação Profissional Visconde de São Leopoldo e os cursos de graduação de Ciências Biológicas e Engenharia Agronômica. Na área de manipulação de medicamentos fitoterápicos, contemplando todas as etapas de desenvolvimento de formulações e controle de qualidade dos produtos, estarão os alunos do curso de Farmácia. A disponibilização gratuita ocorrerá, inicialmente, na Farmácia Municipal e Distrital.

Vinculadas à iniciativa, estão previstas para acontecer em paralelo capacitações de profissionais de saúde sobre o conhecimento das plantas medicinais, por meio de oficinas nas Unidades Básicas de Saúde, nos grupos de convivência comunitária, nas escolas e outros locais a serem definidos. O objetivo dessa iniciativa será resgatar e valorizar a cultura popular, orientando sobre o uso correto e racional das plantas medicinais. Estão previstos, ainda, projetos de extensão e de educação interprofissional, voltados para a qualificação da formação dos alunos de todos os cursos da Escola de Saúde da Unisinos, a fim de prepará-los para lidar com essa prática.

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