Um projeto de lei, de autoria do presidente da Câmara de Vereadores, Maurício Loureiro, visa a inclusão da Língua Brasileira de Sinais (Libras) no currículo escolar municipal. A matéria foi apreciada em sessão e seguiu para o Poder Executivo avaliar a viabilidade de execução.
Conforme Loureiro, a ideia é que a inclusão ocorra na prática e que a sociedade esteja preparada para receber pessoas que se comunicam através da Libras. "Esse é mais um passo que na direção e no caminho da inclusão, e entendemos que é importante começar pela educação e pela base nas escolas", afirmou. O presidente do Legislativo afirma que propôs o projeto, considerando que a Libras é a segunda língua oficial brasileira e é uma necessidade a comunidade estar apta a receber pessoas que conversam por meio de sinais. "Não basta apenas proporcionarmos um tradutor de Libras para a comunidade surda que frequenta nossas escolas. Devemos possibilitar que a inclusão ocorra realmente, por meio da comunicação efetiva entre colegas em sala de aula, alunos e professores. Isso vai refletir positivamente na sociedade com um todo", ressaltou Loureiro.
Para a tradutora e intérprete de Libras da Câmara de Vereadores, Susi Souza, o projeto é de suma importância, tanto para a comunidade surda, quando para os ouvintes. "Através da Libras como disciplina inserida nos currículos, se possibilitará a comunicação entre os surdos e os ouvintes.Esta é uma demanda que a comunidade surda clama há muito tempo", enfatizou. Susi também diz que se o projeto for entendido como viável e colocado em prática, será um avanço para a comunidade surda, especialmente para Santo Ângelo.
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