O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Caxias do Sul alerta para os riscos que o descarte inadequado de lixo nos Sistemas Locais de Tratamento de Esgoto (SLTEs) podem gerar para a população. Mesmo com fiscalização regular, frequentemente, móveis, embalagens plásticas, pneus e equipamentos eletrônicos são descartados nos espaços. Os locais, muitas vezes, são depredados e servem de depósito também lixo orgânico.
A prática do descarte incorreto de resíduos pode gerar riscos à saúde e à segurança dos moradores, pois facilita a propagação de mosquitos e ratos, hospedeiros de doenças como dengue, chicungunha, zika e leptospirose. "O descarte também pode propagar animais peçonhentos como aranhas e cobras, e outras pragas como moscas e baratas. A prática ainda acaba prejudicando a drenagem pluvial urbana, entupindo bocas de lobo e escoamento da água, podendo causar alagamentos", conforme explica a diretora da Divisão de Esgoto, Aceliane Vargas Mascarello.
O Samae alerta também que depositar lixo nessas propriedades é considerado crime ambiental. A prática prevê aplicação de multa, que pode variar de R$ 1.682,00 até R$ 33 milhões, de acordo com a gravidade e a recorrência da prática, conforme prevê a lei que rege o tema.
Para preservação dos 78 locais de tratamento de esgoto espalhados pelo município, a autarquia conta com o apoio da comunidade. Denúncias de vandalismo e de descarte de lixo nas propriedades da autarquia podem ser feitas de forma anônima pelo telefone de plantão 24h do Samae, no número 115, ou para a Guarda Municipal (GM) pelo 153.
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