A nova gestão dos hospitais Universitário e de Pronto Socorro tem promovido, nos últimos meses, diversas melhorias no atendimento à população. Sob comando de técnicos da prefeitura de Canoas, com o apoio de profissionais dos grupos hospitalares Sírio-Libanês, de São Paulo, e Moinhos de Vento, de Porto Alegre, a equipe de intervenção aumentou os índices de produtividade. No quadro comparativo entre os meses de janeiro e junho, o número de atendimentos cresceu 40%. A intenção é que, progressivamente, este número aumente e, até setembro, cresça 100%.
O número de procedimentos cirúrgicos, que em janeiro foi de 967, chegou aos 1.300 em junho. No mesmo período, as internações, que no primeiro mês do ano foram 819, pularam para 1.130. Já as consultas e exames saltaram de 24.051 para 42.000. Um avanço expressivo em termos de produtividade e atenção à população, com o foco voltado para a qualificação e para o aumento no procedimentos que, há meses, estão represados. Mesmo com os bons índices, a prefeitura de Canoas sabe que existem diversas melhorias a serem feitas. A intenção do Grupo de Intervenção é que a fila de espera tenha maior fluidez e, dentro dos próximos meses, os pacientes que necessitam de cirurgias, exames e atendimentos especializados não precisem esperar.
O Hospital Universitário também realizou o conserto da máquina que realiza ressonâncias magnéticas. Até agora, os exames eram realizados por empresas contratadas pelo hospital. A partir do final de julho, o a tendência é que número de ressonâncias cresça até 400%. O conserto do equipamento foi realizado graças a economia realizada pela gestão do hospital e irá beneficiar pacientes de Canoas e diversas regiões do estado, que têm o município como referência.
Além disso, a realidade dos hospitais já é diferente, com a compra de cinco mil itens, como medicamentos e materiais médicos, o pagamento de parte dos passivos com fornecedores, a retomada das consultas e cirurgias em diversas especialidades e, principalmente, o pagamento dos salários em dia. Boa parte dessas mudanças feitas nas instituições de saúde municipais foram realizadas com dinheiro do caixa da prefeitura de Canoas, já que o Estado deixou de realizar repasses de custeio para a saúde, com uma dívida que ultrapassa os R$ 50 milhões com Canoas.