O Centro Obstétrico (CO) do Hospital Tacchini, de Bento Gonçalves, vem vivendo, há mais de dois anos, uma nova realidade, na qual o grande diferencial vai muito além da alegria no nascimento de um bebê. Já na chegada ao CO, um quadro retrata bem como é hoje o setor, onde o comprometimento e a responsabilidade das equipes formam um time em que todos amam o que fazem, sabendo pedir desculpas quando necessário e se divertindo o tempo todo, tamanho o amor ao trabalho realizado.
Proposto pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI), dos Estados Unidos, o projeto Parto Adequado foi implantado no hospital em abril de 2017 e, desde então, desenvolve uma série de ações visando diminuir a quantidade de cesarianas desnecessárias e, por consequência, as internações na UTI Neonatal. "Foram quase dois anos em que tivemos que trabalhar no sentido de informar e conscientizar a comunidade sobre os benefícios que o parto vaginal traz para o bebê e para a gestante, porém sem tornar isso uma exigência", conta a médica obstetra Liane Xavier Domingues, gestora do Processo Materno Infantil no Hospital Tacchini.
Paralelo a isso, o Hospital Tacchini prontamente reformou toda a estrutura física do Centro Obstétrico. "Fizemos um pacote de mudanças em que reestruturamos todo o modelo de assistência ao parto. Nossas equipes foram treinadas dentro do que preconiza o Parto Adequado, e o Tacchini continua sendo o único hospital na Região da Serra a aderir ao projeto. Revisamos nossos protocolos e, hoje, garantimos a segurança necessária à mamãe e ao bebê, e isso tem gerado maior satisfação de nossas clientes", explica.
Nesse período, o Tacchini passou a contar com enfermeiras obstétricas, a oferecer curso de gestantes gratuitamente, abriu as portas do CO para visitação e, como resultado, está colhendo resultados positivos. Atualmente, o índice de satisfação das gestantes chega a 97%, e o número de partos vaginais - que antes era de 56% -, hoje, chega a 71%. Mensalmente, a instituição registra uma média de 156 nascimentos. "Estamos chegando ao final da segunda fase do projeto e, sem dúvida, obtivemos ganhos consideráveis quando se fala em assistência ao parto. Hoje, nossas equipes assistenciais falam aquilo que as futuras mamães querem e precisam ouvir e agem em sintonia para proporcionar aquele parto que é o mais adequado para a gestante e seu bebê", reconhece.
Paralelo a isso, o Hospital Tacchini prontamente remodelou toda a estrutura física do Centro Obstétrico. Devidamente adequado ao projeto, a nova estrutura dispõe de cinco quartos PPP (pré-parto, parto e pós-parto), com banheiro, iluminação natural e personalizada, sendo um com banheira. Conta, ainda, com sala de acolhimento, consultório, sala de ecografia, duas salas cirúrgicas e sala de recuperação anestésica.