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SANTA MARIA Notícia da edição impressa de 29 de Julho de 2019.

Em evento, especialistas irão abordar uso indevido de agrotóxico contrabandeado em plantações de arroz

A secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Estado está organizando um evento para o início de agosto, a fim de esclarecer aos produtores de arroz pré-germinado sobre o uso indevido do agrotóxico Mertin. Há suspeitas de que alguns agricultores estão utilizando o produto contrabandeado do Uruguai, que tem na sua composição hidróxido de fentina, substância usada para combater o caramujo presente nas lavouras da região. Em razão do uso inadequado, o produto foi retirado do mercado gaúcho pela empresa que detém a marca. O Mertin é indicado apenas para lavouras de sequeiro de feijão e algodão.

A secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Estado está organizando um evento para o início de agosto, a fim de esclarecer aos produtores de arroz pré-germinado sobre o uso indevido do agrotóxico Mertin. Há suspeitas de que alguns agricultores estão utilizando o produto contrabandeado do Uruguai, que tem na sua composição hidróxido de fentina, substância usada para combater o caramujo presente nas lavouras da região. Em razão do uso inadequado, o produto foi retirado do mercado gaúcho pela empresa que detém a marca. O Mertin é indicado apenas para lavouras de sequeiro de feijão e algodão.

O evento para esclarecer os produtores sobre os riscos do uso desse agrotóxico para as lavouras, para o ambiente e para os seres humanos, ocorrerá no dia 7 de agosto, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). "Existem consequências graves para quem usa o Mertin contrabandeado, como processo criminal, embargo de área, entre outros. Estamos alertando os produtores para os riscos do seu uso inadequado e mostrar que não vale a pena arriscar e sofrer as consequências depois", afirma o chefe da Divisão de Insumos e Serviços Agropecuários da Seapdr, Rafael Friedrich de Lima.

De acordo com o fabricante, esse produto só pode ser utilizado em lavouras de sequeiro (feijão e algodão), nas quais a pluviosidade é diminuta, para combater um fungo. Em ambiente aquático, o produto é classificado como altamente persistente no meio ambiente, altamente bioconcentrável em peixes e altamente tóxico para organismos aquáticos, tendo como classificação toxicológica "extremamente tóxico" e como classificação ambiental "produto muito perigoso ao meio ambiente". Após fiscalização da secretaria, houve a abertura de ação civil pública e, como desdobramento, o produto foi retirado do mercado gaúcho por parte da fabricante. 

Já em 2016, uma ação conjunta gerou a interdição de uma área de arroz no município de Santa Cruz do Sul, além de multa e a responsabilização criminal do proprietário. Naquela propriedade, foram encontradas embalagens vazias de um produto com o mesmo ingrediente ativo contrabandeado do Uruguai, que resultou em laudo laboratorial que indicou a presença de hidróxido de fentina no solo.

Como não há mais o produto nacional para compra no Rio Grande do Sul, alguns produtores começaram a contrabandear o produto do Uruguai. Para combater esse crime, a secretaria decidiu comprovar o uso do produto através de laudo laboratorial realizado sobre amostras de solo da lavoura. A presença no solo indicaria o uso do produto contrabandeado.

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