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GRAMADO Notícia da edição impressa de 22 de Julho de 2019.

Secretaria recomenda vacinação antirrábica em todo o município

A secretaria da Agricultura de Gramado está recomendando a todos os proprietários de animais pecuários e carnívoros (cães domésticos) a vacinação preventiva contra a raiva herbívora. A razão é o alerta sanitário emitido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado (Seapdr).

A secretaria da Agricultura de Gramado está recomendando a todos os proprietários de animais pecuários e carnívoros (cães domésticos) a vacinação preventiva contra a raiva herbívora. A razão é o alerta sanitário emitido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado (Seapdr).

Segundo a recomendação da pasta estadual, os produtores rurais devem vacinar ou revacinar o rebanho para prevenir a doença. De acordo com o órgão, até maio a divisão de Defesa de Sanidade Animal registrou a incidência de 28 focos em 17 municípios, representando 82,3% de todos os 34 focos registrados em 24 municípios em 2018. "A partir dessas informações, precisamos ficar alertas, e realizar a vacinação preventiva em animais pecuários e cães domésticos para prevenir o aparecimento da doença, evitar que avance e cause grandes danos à pecuária e também à saúde humana", explica o secretário da Agricultura de Gramado, Alexandre Meneguzzo.

O alerta foi emitido com base em situações registradas no Estado, como a incidência de agressões do morcego hematófago a bovino, sem que tivesse havido conhecimento e identificação de refúgios. Conforme o coordenador do Programa de Controle da Raiva Herbívora da Seapdr, Wilson Hoffmeister Júnior, a raiva pode ser evitada de forma preventiva, por meio do controle da população de morcegos hematófagos e de vacinação maciça dos animais.

As equipes são acionadas pelas regionais e secretaria sempre que houver laudo positivo para raiva em herbívoro, ou se forem constatados altos índices de mordedura em animais de produção em determinada região. As capturas são realizadas com auxílio de redes de neblina em áreas de mata próximas aos abrigos ou junto às fontes alimentares, ou com puçás se o abrigo for uma casa abandonada, por exemplo. Depois de capturados, os morcegos recebem uma carga de pasta vampiricida sobre o dorso e são soltos. No inverno, segundo registros, há crescimento no número de casos da doença.

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