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SANTO ÂNGELO Notícia da edição impressa de 10 de Julho de 2019.

Obras em universidade podem incentivar bioconstrução na cidade

O prefeito Jacques Barbosa esteve na Faculdade Santo Ângelo (Fasa) para conhecer as bioconstruções que começam a ser erguidas no campus. O Lounge de Espera, inaugurado recentemente, e as obras do novo Laboratório de Química estão no rol de iniciativas que credenciaram a Faculdade ao Programa de Alto Impacto Acadêmico da ONU (Unai).

O prefeito Jacques Barbosa esteve na Faculdade Santo Ângelo (Fasa) para conhecer as bioconstruções que começam a ser erguidas no campus. O Lounge de Espera, inaugurado recentemente, e as obras do novo Laboratório de Química estão no rol de iniciativas que credenciaram a Faculdade ao Programa de Alto Impacto Acadêmico da ONU (Unai).

O local foi construído com a técnica Taipa de Pilão. Foram utilizados 5 metros cúbicos de terra crua, trazida de um terreno no Centro da cidade que está sendo preparado para construção; 1,5 m³ de areia, 16 sacos de cimento e 350 tijolos. Os bancos são de madeira de reflorestamento e a cobertura é de resíduos de telhas combinados com embalagens de creme dental, caixas de leite e resíduo de celulose. Resíduos de madeira do próprio sistema construtivo foram utilizados para algumas das paredes do lounge, dando destinação correta e usual ao material. Em uma obra convencional, seriam gastos o dobro de cimento e areia e 1,5 mil tijolos.

Além da economia financeira de até 30%, as vantagens da bioconstrução acontecem em outros aspectos, como ressalta Silva. A técnica Taipa de Pilão é um sistema rudimentar em que a terra é comprimida em formas de madeira (as taipas), no formato de uma grande caixa. O barro é compactado horizontalmente e disposto em camadas de 15cm de altura, o que forma uma estrutura resistente e durável. Ao longo do processo, as camadas são reduzidas pela metade através de apiloamento. As estruturas de taipa de pilão podem ter longa durabilidade, como é o caso de partes da Grande Muralha da China. 

De acordo com o prefeito, a bioconstrução pode ser uma alternativa para os espaços públicos da cidade. "A tendência é que a gente consiga também implantar paradas de ônibus, pontos de táxi, entre outros locais. Com certeza, tem muito espaço para isso. Podemos utilizar o que muitas vezes acaba sendo enterrado nos aterros sanitários e também custa caro para enterrar. Aproveitar e fomentar isso aqui no nosso município é uma obrigação do poder público. A gente tem procurado fazer isso e estamos muito felizes de estarmos tendo respostas", revelou o prefeito.

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