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PASSO FUNDO Notícia da edição impressa de 05 de Julho de 2019.

Pesquisa relaciona abuso de antibióticos à falta de eficácia em tratamentos

Uma pesquisa realizada no curso de Química Bacharelado do Instituto de Ciências Exatas e Geociências da Universidade de Passo Fundo (Iceg/UPF) aborda o uso irracional de antibióticos. O estudo é feito pela acadêmica Laís Cella. A prática do uso irracional de antibióticos é a principal causadora de surgimento de resistência aos antimicrobianos Amoxicilina e Azitromicina, muito utilizados, por exemplo, no tratamento de infecções do trato respiratório.

Uma pesquisa realizada no curso de Química Bacharelado do Instituto de Ciências Exatas e Geociências da Universidade de Passo Fundo (Iceg/UPF) aborda o uso irracional de antibióticos. O estudo é feito pela acadêmica Laís Cella. A prática do uso irracional de antibióticos é a principal causadora de surgimento de resistência aos antimicrobianos Amoxicilina e Azitromicina, muito utilizados, por exemplo, no tratamento de infecções do trato respiratório.

A pesquisa da acadêmica aponta de que modo esses antibióticos agem no organismo, quais as interações químicas envolvidas, enfatizando as estruturas químicas e as reações que esclarecem como se dá a resistência a esses medicamentos. "A resistência aos antibióticos se tornou um grande desafio para a saúde pública, pois pode acarretar maiores complicações no tratamento, aumentando, assim, o número de hospitalizações mais longas e possivelmente um aumento no número de óbitos decorrente da falta de opções de tratamento", ressalta a acadêmica.

O uso de antibióticos se tornou indispensável para um tratamento mais eficaz e rápido de doenças infecciosas, porém cada antibiótico apresenta características próprias e é prescrito para determinada infecção, ou seja, não significa que será eficaz contra todas as infecções existentes. Quando as bactérias causadoras das doenças infecciosas passam por mutações ou adquirem genes que lhe atribuem resistência, o antibiótico age eliminando as bactérias mais suscetíveis a sentir influências, deixando as bactérias mais resistentes para continuar se desenvolvendo e persistir no organismo, acarretando em infecções decorrentes, pois o antibiótico passará a não fazer mais o efeito esperado.

De acordo com a acadêmica, a automedicação se tornou uma prática muito comum e presente na vida dos seres humanos. "As pessoas não se dão conta do mal que estão fazendo a si mesmas ingerido um medicamento - ou por iniciativa própria ou até mesmo por indicação de pessoas próximas - sem ter o conhecimento necessário sobre o antibiótico, a quantidade recomendada e o período de tempo que se pode fazer o uso da droga", enfatiza a autora da pesquisa.

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