Orientar as crianças e adolescentes sobre violação de direitos, identificar situações de violências físicas, psicológicas e sexuais, bem como mostrar a melhor forma de denunciar casos de agressões e abusos, fazem parte do projeto "Creas nas escolas - cuidar é preciso". Desenvolvido pela secretaria de Assistência Social de Teutônia, através do Centro de Referência de Assistência Social (Creas), o projeto surgiu como forma de relembrar o dia 18 de maio, data escolhida nacionalmente para a conscientização do Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Organizado pela psicóloga do Creas, Janaina Zimmer, com o apoio da equipe do serviço, o projeto teve início no mês passado, na Escola Municipal de Ensino Fundamental 24 de Maio e se estende durante o ano de 2019, com palestras informativas aos alunos de 5º a 9º ano em outras escolas do município. "Como atendemos crianças e adolescentes em situações de violência, decidimos que neste ano trabalharíamos a prevenção e orientação destas no ambiente escolar, já que o maior público nessa faixa etária, considerada vulneráveis ao risco de abuso e exploração, se encontra nos educandários", explica Janaina.
A psicóloga ressalta que o assunto deve ser cada vez mais discutido, tanto nas escolas quanto pelas famílias. "Precisamos ensinar as crianças a se protegerem e denunciarem abuso e outras formas de violências sofridas, pois os danos causados geram consequentemente traumas. São inúmeras as sequelas físicas e emocionais que uma criança e adolescente têm quando passa por uma situação de violência, principalmente o abuso sexual", completa.
O projeto contempla, inicialmente, cinco educandários de Teutônia. A coordenadora do Creas, Tainá Kovalski, explica que o projeto pretende realizar mais ações em parceria com a educação e demais serviços de rede de atendimento da infância e da adolescência. "Nosso intuito é esclarecer para as crianças e adolescentes como saber se uma pessoa está sofrendo alguma situação de violação de direitos e quais as formas de enfrentar estas situações, principalmente em casos de abuso sexual. É nosso dever, alertar e orientar a todos sobre a violência", finaliza.
A ideia é levar o projeto para outras escolas da cidade e ampliar o debate sobre o tema, a fim de conscientizar os alunos sobre seus direitos e incentivá-los a denunciar casos os quais estejam sob situação adversa.
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