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CANOAS 06 de Junho de 2019 às 03:00.

Projeto trabalha com prevenção ao suicídio dentro das escolas

Grupos de 15 a 20 alunos se reúnem quinzenalmente para atividades

Grupos de 15 a 20 alunos se reúnem quinzenalmente para atividades


/DERLI COLOMO JUNIOR/DIVULGAÇÃO/CIDADES
O projeto intitulado Amor à Vida, iniciativa da secretaria municipal da Educação (SME), tem como principal objetivo atingir diretamente a problemática do suicídio, da depressão e da desvalorização da vida na infância e na adolescência.

O projeto intitulado Amor à Vida, iniciativa da secretaria municipal da Educação (SME), tem como principal objetivo atingir diretamente a problemática do suicídio, da depressão e da desvalorização da vida na infância e na adolescência.

O início foi em 2018, a partir de uma onda de automutilação, disseminada via internet, praticada entre adolescentes, preocupando familiares e toda a comunidade escolar. "A SME viu a necessidade de criar ações de prevenção dentro das instituições de ensino. Todas as escolas foram convidadas a participar da iniciativa, sendo uma adesão espontânea por parte das equipes diretivas", explica a secretária municipal da Educação, Neka Escobar. O objetivo é estruturar, em âmbito nacional, uma articulação de prevenção ao suicídio e à automutilação de crianças, adolescentes e jovens.

A iniciativa começou com 17 escolas. Atualmente, são 37 que participam, com grupos de 15 a 20 alunos participando das oficinas de multiplicadores. Cada escola também possui um professor referência que auxilia nos trabalhos e define as agendas do grupo. A coordenação do projeto, que é dividida entre duas professoras da rede municipal, realiza formações a cada 15 dias em cada escola, mas a frequência dos encontros da equipe é livre.

Isabela de Matos, aluna do oitavo ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Tancredo Neves, faz parte de um grupo alunos que participa periodicamente de encontros especialmente preparados para debater a temática dentro das escolas de Canoas. Eles foram escolhidos para serem os multiplicadores das boas práticas de valorização da vida entre as turmas. São jovens com idades a partir de 12 anos, que convivem diariamente com as situações abordadas pelo projeto.

De acordo com uma das coordenadoras da iniciativa, Joelma Gomes, os escolhidos são apontados pela própria escola como referências entre os alunos, tanto positivas como negativas. "Com o grupo de multiplicadores formados, nós planejamos os encontros conforme a realidade deles. São tratados temas como o racismo, a homofobia, questões de sexualidade, gênero, religiosidade, bullying, entre outros", explica Joelma.

O critério de escolha da Isabela foi por ela ser a líder da sua turma. "Muitos alunos passam por situações de preconceito, de bullying, e sofrem com isso. Esse projeto é para incluir essas pessoas, ajudá-las no processo de aceitação própria."

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