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VERANÓPOLIS Notícia da edição impressa de 27 de Maio de 2019.

Centro de pesquisa sobre agropecuária completa 100 anos

Estação Alfredo Chaves foi fundada com o objetivo de desenvolver estudos acerca do trigo no Estado

Estação Alfredo Chaves foi fundada com o objetivo de desenvolver estudos acerca do trigo no Estado


/SOLANGE BRUM/DIVULGAÇÃO/CIDADES
A Estação Alfredo Chaves de Seleção de Sementes foi criada pelo Departamento de Agricultura do governo federal em 30 de maio de 1919, em Veranópolis. Foi a primeira ação oficial de pesquisa agropecuária no Rio Grande do Sul, cuja vocação agrícola se beneficiou com esses 100 anos de estudos dedicados ao setor produtivo gaúcho. Na segunda-feira, uma sessão solene na Câmara de Vereadores municipal celebrou o centenário da estação

A Estação Alfredo Chaves de Seleção de Sementes foi criada pelo Departamento de Agricultura do governo federal em 30 de maio de 1919, em Veranópolis. Foi a primeira ação oficial de pesquisa agropecuária no Rio Grande do Sul, cuja vocação agrícola se beneficiou com esses 100 anos de estudos dedicados ao setor produtivo gaúcho. Na segunda-feira, uma sessão solene na Câmara de Vereadores municipal celebrou o centenário da estação

Atualmente batizada de Centro de Pesquisa Carlos Gayer, a Estação de Alfredo Chaves foi fundada com o objetivo de desenvolver um trabalho de seleção de populações locais de trigo. Foi o primeiro registro de pesquisa com este cereal no Brasil, dando origem às linhagens Alfredo Chaves, passo inicial para a realização dos primeiros cruzamentos de trigo efetuados no país e trouxe diversos benefícios com os estudos para os agricultores que cultivavam esse tipo de grão.

Na década seguinte, outras unidades de pesquisa foram criadas no Rio Grande do Sul pelo governo federal, em áreas doadas pelo Estado. Em 1929, as estações experimentais foram transferidas para o governo estadual e, a partir daí, novas unidades de pesquisa foram criadas, numa expansão que continuou até as décadas de 1960 e 1970, sempre voltada ao desenvolvimento da agricultura e para buscar alternativas viáveis de plantio e manuseio.

A partir da fusão dos Departamentos de Pesquisa e de Pesca, em 1994, surgiu a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), unificando a pesquisa agropecuária pública no Estado. Em 2017, com sua extinção, a Fundação foi novamente absorvida pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, dando origem ao Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA). Ele é responsável por 133 projetos de pesquisa e 50 experimentos a campo, em 14 centros espalhados por todo o Estado.

Ao longo dos anos, as pesquisas do Estado contribuíram para o crescimento econômico do Rio Grande do Sul, com a geração de tecnologias que promoveram grandes avanços no setor agropecuário, como por exemplo o aumento anual na safra colhida no Rio Grande do Sul. Desde a década de 1990, o Estado já registrou 41 cultivares de azevém, cebola, citrange, feijão, tangerina, mandioca, milho, soja, sorgo e trigo.

Outra contribuição, em meados dos anos 1970, foi o estudo que avaliou o efeito de inoculação da soja com bactérias fixadoras do nitrogênio atmosférico, em comparação ao uso de adubos nitrogenados sintéticos. Devido ao pioneirismo, o Laboratório de Microbiologia Agrícola é referência nacional na área de inoculantes, sendo o único laboratório no Brasil credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para realizar análises dos produtos biológicos de uso agronômico atualmente comercializados no País.

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