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ESTADO 10 de Maio de 2019 às 03:00.

Aldeias Guarani receberão recuperação em áreas degradadas

Comunidade Guabiju, em Cachoeira do Sul e Karandy, em Camaquã, serão contempladas com replantio

Comunidade Guabiju, em Cachoeira do Sul e Karandy, em Camaquã, serão contempladas com replantio


/SECRETARIA DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E DESENVOLVIMENTO RURAL/DIVULGAÇÃO/CIDADES
As aldeias Guabiju, em Cachoeira do Sul, e Karandy, em Camaquã, da etnia Mbya-Guarani, serão contempladas com a implantação de dois hectares de agroflorestas e o plantio de seis mil mudas com ações que envolvem toda a comunidade na recuperação de áreas degradadas. O projeto, desenvolvido pelo Departamento de Desenvolvimento Agrário, Pesqueiro, Aquícola, Indígenas e Quilombolas (Ddapa), da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), foi aprovado pelo Departamento de Biodiversidade da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e receberá R$ 305.296,15.

As aldeias Guabiju, em Cachoeira do Sul, e Karandy, em Camaquã, da etnia Mbya-Guarani, serão contempladas com a implantação de dois hectares de agroflorestas e o plantio de seis mil mudas com ações que envolvem toda a comunidade na recuperação de áreas degradadas. O projeto, desenvolvido pelo Departamento de Desenvolvimento Agrário, Pesqueiro, Aquícola, Indígenas e Quilombolas (Ddapa), da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), foi aprovado pelo Departamento de Biodiversidade da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e receberá R$ 305.296,15.

O recurso provém dos passivos ambientais de Reposição Florestal Obrigatória, no qual empresas em débito com a Sema podem reverter este passivo em financiamento de projetos ambientais (compensação ambiental). "A maioria das aldeias indígenas do Rio Grande do Sul está atualmente em áreas degradadas e é potencial candidata para receber novos projetos de recuperação florestal", afirma o secretário da Seapdr, Covatti Filho.

A organização não governamental Centro de Trabalho Indigenista (CTI), selecionada para ser responsável pela execução do projeto, vai apresentar a versão final à empresa financiadora na próxima semana.

"Os recursos provem de compensações devidas e, por isso, permanentes, o que nos dá uma perspectiva de aprovação de outros projetos para outras aldeias do Estado", explica a socióloga Márcia Londero. Um novo projeto que já está em estudo deve ser realizado com as aldeias Kaingangues.

O trabalho de plantio de mudas que propiciem a recuperação da agrobiodiversidade das áreas degradadas deve se iniciar no próximo mês. O Comitê Gestor Intercultural definirá quais as espécies, de que forma e onde vão ser plantadas, entre tantas outras definições. A partir destas conversas, uma oficina de etnomapeamento (metodologia criada pelo governo federal através da Política Nacional de Gestão Territorial de Terras Indígenas) será realizada para a definição das áreas. Locais para frutíferas, plantas medicinais, plantas sagradas, entre outros espaços. "Este trabalho deverá primar pela construção de um ambiente de bem-viver para os indígenas, uma tekoá (o lugar do modo de ser guarani)", explica Márcia Londero.

O projeto de restauração ecológica agroflorestal deve se estender até 2021. Entre os objetivos, está o plantio de seis mil mudas e o trabalho com espécies florestáveis em um hectare em cada uma das aldeias. Também vão ser instalados cinco quintais agroflorestais em 0,2 ha e plantadas 500 mudas na aldeia Karandy, em Camaquã, e 11 quintais na aldeia Guabiju, em Cachoeira do Sul, em 0,44 ha com o plantio de 1.100 mudas.

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