Singapura é um pequeno país que declarou sua independência da Malásia há pouco mais de cinco décadas. Porém, destaca-se no cenário internacional por ter uma educação voltada para a demanda do mercado de trabalho e por valorizar os professores como líderes educacionais. Conhecer os resultados dessa política foi o objetivo do da 11ª Missão Internacional.
A delegação brasileira desenvolveu atividades na National University of Singapore (NUS), considerada a melhor da Ásia e 12ª melhor do mundo. O grupo participou de um curso para líderes do ensino superior, oferecido pela Lee Kuan Yew School of Public Policy, a escola de pós-graduação de políticas públicas da Universidade.
O diretor-presidente da Faculdade Santo Ângelo (Fasa), professor Rafael Rossetto, comentou sobre a visita ao país asiático. "Cada momento foi de muito aprendizado. Aqui, debatemos sobre a preparação dos graduandos para o futuro, a internacionalização do ensino, a perspectiva de empregos no Brasil e o fortalecimento dos currículos das universidades. É muito bom observar como o país se preocupa com o futuro de seus estudantes e como a política pública é observada visando o desenvolvimento local", afirma Rossetto.
Estar entre os melhores do mundo é algo estratégico para Singapura. A cidade-Estado não dispõe de fonte de recursos naturais para manter a própria economia. A saída encontrada desde que separou-se da Malásia e passou a ter a configuração atual, em 1965, foi investir em pessoal e mostrar-se boa o suficiente para ser necessária ao mundo.
Uma das escolhas que foram feitas, ainda na década de 1960, já pensando no crescimento econômico da região, foi ter o inglês como língua oficial nas escolas. Ao todo, são quatro: além do inglês, mandarim, malaio e a língua indiana tamil.
Hoje, Singapura, que até a década de 1960 era um país em desenvolvimento, é considerada desenvolvida. Atingiu o status de melhor cidade do mundo para se fazer negócios e tem o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) entre os países asiáticos e o 11º melhor do mundo, segundo dados de 2014 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
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