Considerado uma importante proteção em casos de acidentes, o cinto de segurança ficou em desuso no trânsito de Caxias do Sul nos primeiros três meses de 2019. Um levantamento da secretaria municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (Smttm) mostra que, em comparação com o mesmo período do ano passado, as autuações pela falta de uso do equipamento quase triplicaram na cidade: passaram de 153 em 2018 para 431 de janeiro a março deste ano, um crescimento de 180%.
Para o titular da pasta, Cristiano de Abreu Soares, mesmo com lembretes no painel e sinais sonoros em grande parte dos veículos, é comum encontrar pessoas que se sentem incomodadas em utilizar o equipamento no dia a dia do trânsito. "A importância do uso do cinto é difundida há anos em campanhas educativas. Deveria ser um assunto superado, mas os números mostraram que o caxiense precisa de mais atenção ao tema. Os dados deixam claro que o trabalho de fiscalização se torna ainda mais imprescindível, com os fiscais cobrando a utilização do cinto e sendo fundamentais na preservação de vidas do trânsito", destaca.
O fiscal de trânsito e gerente da Smttm, Joelson Queiroz, alerta que todos os ocupantes do veículo devem usar o cinto mesmo em curtas distâncias. Ele lembra também que é importante que taxistas e motoristas por aplicativos solicitem que os passageiros coloquem o equipamento quando entrarem no automóvel. "Ainda é uma cultura muito grande as pessoas acreditarem que só se deve utilizar o cinto no banco da frente. Há uma resistência muito forte. O risco de sérias lesões passa a ser maior", explica.
Os dados consideram os casos flagrados diariamente pelos fiscais de trânsito, tanto de condutores como de passageiros, no banco dianteiro ou traseiro. Conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), deixar de usar o equipamento é uma infração considerada grave, com multa de R$ 195,23 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação.
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