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CAXIAS DO SUL 17 de Abril de 2019 às 03:00.

Mais de 10 mil pessoas faltam a consultas na rede básica

Em algumas unidades foi instalado um 'faltômetro', com o objetivo de mostrar o número aos pacientes

Em algumas unidades foi instalado um 'faltômetro', com o objetivo de mostrar o número aos pacientes


/ANDRESSA BOEIRA/DIVULGAÇÃO/CIDADES
De janeiro a março deste ano, cerca de 10 mil usuários não compareceram a consultas agendadas em uma das 48 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Caxias do Sul. O número representa 7% do total de 141,3 mil atendimentos ofertados no período. As UBSs São José, Fátima Baixa, Planalto Rio Branco, Eldorado, Desvio Rizzo e Cinquentenário lideram o ranking de serviços com maior índice de absenteísmo do trimestre, com percentuais que variam de 13% a 10%, aproximadamente. Já Vila Seca, Belo Horizonte, Vila Cristina, Criúva e Diamantino registram as mais baixas taxas de ausência, de 0,2% a 2,4%.

De janeiro a março deste ano, cerca de 10 mil usuários não compareceram a consultas agendadas em uma das 48 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Caxias do Sul. O número representa 7% do total de 141,3 mil atendimentos ofertados no período. As UBSs São José, Fátima Baixa, Planalto Rio Branco, Eldorado, Desvio Rizzo e Cinquentenário lideram o ranking de serviços com maior índice de absenteísmo do trimestre, com percentuais que variam de 13% a 10%, aproximadamente. Já Vila Seca, Belo Horizonte, Vila Cristina, Criúva e Diamantino registram as mais baixas taxas de ausência, de 0,2% a 2,4%.

O balanço considera todos os atendimentos que podem ser agendados na rede básica de saúde, exceto os odontológicos. São eles: consultas com médicos clínicos, pediatras e ginecologistas, enfermeiros e, nas UBSs em que estão disponíveis, demais profissionais de apoio como nutricionista, assistente social, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, entre outros.

O secretário municipal da Saúde, Júlio César Freitas, lamenta o índice de absenteísmo na rede básica. Segundo ele, quando uma pessoa falta à consulta, não há um prejuízo financeiro direto aos cofres do município, mas um prejuízo social, com impacto na população, o que é ainda mais relevante. "A estrutura do serviço, o profissional e os recursos são disponibilizados ao usuário de qualquer forma, ele comparecendo ou não ao atendimento. Porém, quando ele falta sem avisar, está tirando a oportunidade de outra pessoa ser atendida", afirma.

Maria Elenir Anselmo, diretora da Atenção Básica, explica que para evitar que o atendimento seja simplesmente perdido, o usuário que não pode comparecer deve entrar em contato com a UBS e desmarcar. "Pedimos que o paciente avise. Dessa forma, a equipe pode chamar outra pessoa para aquela vaga", esclarece.

No caso da rede básica, é válido o usuário avisar que não pode comparecer a qualquer tempo. "O ideal é desmarcar com antecedência, mas como a procura pelas UBSs é grande e os usuários moram próximo ao serviço, muitas vezes dá para chamar outra pessoa na mesma data, desde que o desistente informe. Quando isso não é possível, ainda se pode disponibilizar a consulta que estava agendada para a demanda espontânea daquele dia", completa a diretora. A regra vale para todos os atendimentos; sejam médicos, odontológicos, de enfermagem ou demais profissionais de apoio.

Na tentativa de conscientizar os usuários o e otimizar os atendimentos ofertados, algumas unidades começaram a apresentar seus índices de absenteísmo em cartazes informativos, batizados pelas equipes de "faltômetro". É o caso das UBSs Cruzeiro, Desvio Rizzo e Rio Branco, por exemplo.

Segundo o secretário, uma das ideias para amenizar esse número é adotar a estratégia em todas as unidades. "Estamos estudando a padronização e a sistematização do "faltômetro" para todas as UBSs, com atualização mensal. Onde já existem, as equipes percebem um comprometimento maior dos pacientes. A intenção é sensibilizar a comunidade a também fazer a sua parte", conclui.

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