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VALE DO PARANHANA 10 de Abril de 2019 às 03:00.

Audiência trata de barragens e hidrelétricas na região

Público debateu sobre áreas abandonadas e possível construção de novas locais para produção energética

Público debateu sobre áreas abandonadas e possível construção de novas locais para produção energética


/DIEGO LAND/DIVULGAÇÃO/CIDADES
A cidade de Três Coroas sediou uma audiência pública, na semana passada, que tratou da situação do Sistema Salto de Usinas, que engloba as barragens da Divisa, Blang, Salto, Bugres, Canastra, Toca, Passo do Inferno e Laranjeiras. Já a discussão em torno da construção de novas hidrelétricas no rio Paranhana ficou em segundo plano e foi abordada de forma superficial.
A cidade de Três Coroas sediou uma audiência pública, na semana passada, que tratou da situação do Sistema Salto de Usinas, que engloba as barragens da Divisa, Blang, Salto, Bugres, Canastra, Toca, Passo do Inferno e Laranjeiras. Já a discussão em torno da construção de novas hidrelétricas no rio Paranhana ficou em segundo plano e foi abordada de forma superficial.
Para os três-coroenses e também para os moradores das cidades do Vale do Paranhana, a Barragem das Laranjeiras, popularmente chamada de usina abandonada, tem gerado muita preocupação, bem como a realização de estudos para a construção de novas hidrelétricas no rio Paranhana. O diretor de Geração e de Transmissão da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Jorge Paglioli Jobim, falou que o sistema de segurança das barragens é um tema atual, que nenhuma das barragens que compõem o Sistema Salto apresentou problemas e que existem mecanismos que garantem a segurança das mesmas.
Sobre os temores em relação à Barragem das Laranjeiras, o secretário estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura, Artur Lemos, disse que ela é do Estado e que não há interesse por parte do governo estadual em ativá-la. Segundo ele, existe um laudo produzido em 2017 que atesta a segurança da barragem e que o mesmo deverá ser de acesso público.
Quando questionado pelo público sobre a possibilidade de construção de novas hidrelétricas no Paranhana, Lemos disse que não há nada tramitando nesse sentido na esfera estadual, mais precisamente na Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam).
Os estudos já iniciaram, e há um vídeo que mostra os trabalhos de perfuração do solo nas margens do rio. O próprio engenheiro Camille Nassar, da Espírito Santo Geração de Energia Elétrica Ltda., empresa que pretende construir a hidrelétrica, estava na plateia da audiência pública e não se manifestou a respeito do assunto, assim como o secretário Paulo Nestor Tomasini, que trabalha junto à prefeitura de Canela. O mesmo engenheiro já havia falado na Câmara de Vereadores de Três Coroas da sua intenção de construir uma hidrelétrica próxima à divisa com Canela e revelou que também pretende construir uma segunda em outra parte do rio, além de ativar e explorar a Barragem das Laranjeiras.
O prefeito de Três Coroas se disse perplexo com a afirmação de que o assunto é fruto da imaginação das pessoas e que não passa de boatos. "Temos a assinatura de um secretário municipal autorizando os estudos, a imagem da perfuração do solo junto à mata ciliar e o engenheiro autor do projeto das hidrelétricas. Isso não são boatos, nem fruto da imaginação das pessoas. O que falta para sermos levados a sério? Saí dessa audiência do mesmo jeito que cheguei, sem essa explicação", disse o prefeito Orlando Teixeira.
 
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