A secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente de Paraí faz bimestralmente o acompanhamento da coleta de lixo na cidade. A cada dois meses, um servidor público acompanha os serviços de coleta prestados pela empresa contrata, a fim de avaliar e notificar possíveis falhas. Segundo a secretaria, ao final de 2018, uma vistoria foi realizada nos locais de coleta, centro da cidade e interior, após o recolhimento do lixo, com o objetivo de captar possíveis falhas na coleta. Em ambas as formas de acompanhamento não foram identificados problemas de não recolhimento dos materiais identificados no contrato de prestação de serviço.
Segundo o secretário da Administração, Valcir Trento, responsável pela pasta da Agricultura e Meio Ambiente, os maiores problemas que encontraram a respeito da coleta de lixo no município são referentes aos tipos de materiais deixados nos pontos de coleta e o desrespeito às datas em que o serviço é realizado, sendo que materiais são deixados a todo tempo nos locais indicados. "A empresa foi contratada para fazer o recolhimento de lixo orgânico e reciclável no centro da cidade e de material reciclável no interior. Materiais que estiverem em desconformidade, ou seja, não podem ser transportados pela empresa, serão sim, deixados no local. O motivo é que as empresas que trabalham com o recolhimento de lixo precisam cumprir certas normas ambientais e, não é todo o tipo de material que pode ser encaminhado para um aterro sanitário. Lâmpadas, pneus, restos de mecânicas e lixo industrial, como os que encontramos nesta semana ao visitar alguns pontos de coleta, não podem ser recolhidos pela empresa", afirma o secretário.
Trento visitou alguns pontos de coleta de lixo implantados no interior do município e encontrou materiais vindos de empresas instaladas no município. Essas empresas serão identificadas e notificadas, sobre risco de penalidades como multas ambientais, já que o lixo industrial não pode ser deixado para recolhimento nos pontos públicos de coleta. "O correto é que cada indústria tenha o seu contrato próprio com uma empresa que faça o recolhimento do material que sobra naquela linha de produção, isso se estende a qualquer tipo de empresa que trabalhe com materiais específicos, como linha de móveis, calçadista, química, metal mecânica etc. Esses materiais, descartados de forma inadequada poluem o meio ambiente podendo se caracterizar como crime ambiental", alerta o secretário, que acompanhou a equipe de Meio Ambiente na visita aos pontos de coleta do município.
No centro da cidade, ocorrem nas segundas, quartas e sextas-feiras a coleta de material orgânico, ou seja, todo o material de origem biológica. Aos sábados, é realizada a coleta de material reciclável na área urbana do município. São recolhidos apenas materiais provenientes de uso doméstico. Materiais como lâmpadas, pilhas, baterias e pneus, por exemplo, não são recolhidos e a eles se aplica a prática da logística reversa, ou seja, após o uso, esse material deve ser recolhido pelo local de venda, responsável pelo encaminhamento correto. No interior é feita somente a coleta de lixo reciclável, assim como no centro da cidade, devem ser descartados nessa coleta apenas materiais de uso doméstico. A coleta de material reciclável na área rural do município é realizada nos pontos já instalados, nas segundas e quartas terças-feiras de cada mês, ou seja, a cada 15 dias. Todos os recolhimentos de lixo no município são feitos a partir das 8h.
É de extrema importância que os dias da coleta sejam respeitados, isto é, que o material seja descartado nos pontos apenas no dia da coleta ou no dia anterior. Esse é um cuidado importante para evitar que animais mecham no lixo e espalhem o material e que esse lixo acabe contaminando o ambiente. É de conhecimento público que o município de Paraí é considerado, desde 2018, infestado para o mosquito Aedes aegypti e, em janeiro de 2019 mais um foco do mosquito foi confirmado no centro da cidade. Por isso, é tão importante que o lixo não seja deixado por dias nos pontos de coleta, já que qualquer material capaz de acumular água pode se tornar um possível criadouro do mosquito Aedes.
A secretaria segue atenta à coleta e pede que os moradores colaborem e fiscalizem a prestação dos serviços.
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