A adesão de Canoas ao Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) completou um mês, no dia 7 de fevereiro. Conquistada pelo prefeito Luiz Carlos Busato junto ao Ministério da Saúde, a consultoria dos hospitais Sírio-Libanês e Moinhos de Vento já apresenta resultados positivos. A atuação dos profissionais das renomadas instituições é uma parte do programa Todos Pela Saúde, anunciado em 7 de janeiro. O programa visa a melhoria da qualidade da assistência médica no município e também a modernização das unidades de saúde da cidade.
O prefeito destaca que esse é apenas o início da mudança que a administração municipal pretende realizar na área da saúde, para qualificar o atendimento da população. "O desafio é grande, mas estamos enfrentando todos os problemas que encontramos desde que assumimos a gestão das unidades de saúde. O apoio dos profissionais do Sírio-Libanês e do Moinhos de Vento está sendo fundamental nesse processo. Ainda estamos longe do padrão de qualidade que queremos e que a população merece, mas estamos trabalhando muito para alcançá-lo, com recursos próprios do município", ressaltou.
Através do Proadi-SUS, do Ministério da Saúde, os grupos hospitalares de São Paulo e Porto Alegre, de excelência reconhecida, têm realizado consultorias em pontos-chave na gestão dos contratos executados até pouco tempo atrás pelo Gamp, sem custos ao município. O trabalho é coordenado pelo médico gaúcho Paulo Malabarba, consultor sênior do Sírio-Libanês, e conta com uma equipe com profissionais de diversas áreas. Esta equipe tem como missão fazer um diagnóstico e nortear a prefeitura sobre a melhor forma de gestão do HU e HPS, das Upas Caçapava e Rio Branco, além de quatro Caps.
Através da consultoria do Proadi-SUS, a Prefeitura de Canoas está revendo contratos com fornecedores, avaliando distorções nos custos da operação dos hospitais, fazendo o levantamento de custos para compra de novos equipamentos e melhorando os fluxos internos das unidades de saúde.
Dentre as primeiras conquistas deste primeiro mês do Programa Todos Pela Saúde, estão o pagamento dos salários atrasados. O número de pacientes que estão recebendo atendimento, através de consultas, exames e cirurgias, também aumentou. Há dois meses, o Hospital Universitário (HU), por exemplo, tinha 38% da sua capacidade de funcionamento. Hoje, esse número chega aos 70%. É o dobro de cidadãos sendo tratados, recebendo cuidados e preservando a vida.
A alimentação para os pacientes também foi normalizada. Estoques de medicamentos e insumos, na sua maioria, foram normalizados.
A Prefeitura adquiriu cerca de 5 mil itens, como remédios e materiais médicos, utilizando uma plataforma de compras que busca fornecedores de todo o país. Com isso, conquistou uma economia de 40%.
Há mais de seis meses sem receber os recursos para o custeio da saúde por parte do governo do Estado, a prefeitura vem realizando diversos esforços para que os serviços do setor não sejam afetados.
A dívida chega a R$ 47 milhões e há, inclusive, valores referentes a 2017 em atraso. Todos os meses, o Estado deveria depositar
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