OLÁ, ASSINE O JC E TENHA ACESSO LIVRE A TODAS AS NOTÍCIAS DO JORNAL.

JÁ SOU ASSINANTE

Entre com seus dados
e boa leitura!

Digite seu E-MAIL e você receberá o passo a passo para refazer sua senha através do e-mail cadastrado:


QUERO ASSINAR!

Cadastre-se e veja todas as
vantagens de assinar o JC!


Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

COMENTAR |
VERA CRUZ Notícia da edição impressa de 13 de Fevereiro de 2019.

Vigilância Sanitária da cidade volta a atacar borrachudos

Técnicos do Estado orientaram os servidores do município para medição de cerca de 20 pontos

Técnicos do Estado orientaram os servidores do município para medição de cerca de 20 pontos


JOSILÉRI LINKE CIDADE/DIVULGAÇÃO/CIDADES
O município de Vera Cruz agora faz parte do Programa Estadual de Controle do Simulídeo, inseto popularmente conhecido como borrachudo. Para poder controlar o mosquito, a Vigilância Sanitária local precisou se adequar ao que preveem as resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) e da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), que normatizam a utilização de produtos em ambientes hídricos. O programa possui licenciamento ambiental para a prática.

O município de Vera Cruz agora faz parte do Programa Estadual de Controle do Simulídeo, inseto popularmente conhecido como borrachudo. Para poder controlar o mosquito, a Vigilância Sanitária local precisou se adequar ao que preveem as resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) e da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), que normatizam a utilização de produtos em ambientes hídricos. O programa possui licenciamento ambiental para a prática.

Desde o ano passado, Vera Cruz trabalha para atender a Norma Técnica da Secretaria de Estado da Saúde e seguir o padrão dos demais municípios. Uma das medidas tomadas, foi a implantação de uma calha, construída pela secretaria de Obras, Saneamento e Trânsito, logo acima da cascata, para a medir a vazão do Arroio Dona Josefa. Essa medida serve de base para calcular a dose do bioinseticida BTI, que age contra a larva do mosquito.

Técnicos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde/Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde estiveram em Vera Cruz  na semana passada para orientar os servidores do município e realizar a medição de cerca de 20 pontos da cidade. Nesses locais, será feita correlação para aplicação do larvicida biológico, através de uma tabela de informática que informa o percentual a ser utilizado em cada ponto, já que a dose varia com a quantidade de vazão do local, o que proporciona ainda economia de produto.

Conforme o coordenador da Vigilância, médico veterinário André Mello Sant'Anna, o município está desde a metade do ano passado sem aplicar BTI. A retomada da aplicação deve ocorrer nos próximos dias. Antes disso, serão realizados encontros com os agricultores que fazem a aplicação nas propriedades. "A partir de agora é com a gente. Os técnicos do Estado nos passaram como devem ser feitas as medições e a aplicação correta do produto. Temos que orientar os produtores rurais cadastrados no programa a aplicar o produto, algo que deve ser feito em um mesmo dia em todos os pontos, para maior eficácia."

O agente de combate a endemias, Jorne Petry, ressalta que apesar da picada incomodar a população e os turistas que procuram balneários no interior do município nesse período mais quente, o borrachudo não é transmissor de doenças na Região Sul do País.

Da mesma forma, o produto que combate a larva do mosquito não é tóxico. O BTI - Bacillus thuringiensis israelenses, é feito da proteína produzida pela bactéria, o que não polui e não causa danos à saúde de humanos, animais ou vegetais.

Duas questões de consciência ambiental ajudam a reduzir os problemas com os borrachudos. O inseto se desenvolve em local raso, a partir de larvas que se prendem em pedras, folhas e resíduos que ficam até 15 centímetros da superfície da água corrente. Plásticos e outros rejeitos que acabam chegando aos arroios ajudam na proliferação do mosquito. O borrachudo prefere áreas de mata, mas chega às residências em razão do desmatamento.

Comentários CORRIGIR TEXTO
CONTEÚDO PUBLICITÁRIO

Leia também

Desde 1996 o Jornal Cidades dedica-se exclusivamente a evidenciar os destaques dos municípios gaúchos. A economia de cada região é divulgada no jornal, que serve também de espaço para publicação de editais de licitação. Entre em contato conosco e anuncie nessa mídia adequada e dirigida às Prefeituras de todo o RS.

Informações e anúncios - Fone: (51) 3221.8633
E-mail: [email protected]


www.jornalcidades.com.br