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caxias do sul Notícia da edição impressa de 12 de Fevereiro de 2019.

Nova UPA Central 24h da cidade terá gestão compartilhada

Serviço terá maior capacidade de atendimento e melhor infraestrutura

Serviço terá maior capacidade de atendimento e melhor infraestrutura


MATEUS ARGENTA/DIVULGAÇÃO/CIDADES
O prefeito Daniel Guerra apresentou, na semana passada, os detalhes da reforma e como será o funcionamento da nova Unidade de Pronto Atendimento Central 24 Horas (UPA Central 24h). As obras, iniciadas em outubro do ano passado, seguem o cronograma determinado pelo governo municipal. O novo serviço de urgência e emergência terá maior capacidade de atendimento e melhor infraestrutura, além de equipamentos e móveis novos. O funcionamento será por meio de gestão compartilhada.
O prefeito Daniel Guerra apresentou, na semana passada, os detalhes da reforma e como será o funcionamento da nova Unidade de Pronto Atendimento Central 24 Horas (UPA Central 24h). As obras, iniciadas em outubro do ano passado, seguem o cronograma determinado pelo governo municipal. O novo serviço de urgência e emergência terá maior capacidade de atendimento e melhor infraestrutura, além de equipamentos e móveis novos. O funcionamento será por meio de gestão compartilhada.
Segundo o chefe do Executivo, a prefeitura avaliou as possibilidades de administração da nova unidade e a gestão compartilhada se mostrou mais vantajosa do que a nomeação de servidores. "Esse modelo de gestão oferece mais agilidade na contratação e reposição de profissionais. Além disso, permite oferecer um serviço de excelência à população a um custo menor. Não se trata apenas de economizar, mas de otimizar os recursos públicos para poder investir em outros serviços de saúde também essenciais e que precisam de melhorias. É sinal de respeito com o dinheiro público e com o cidadão", afirma Guerra.
Conforme estudos das secretarias municipais da Saúde e de Recursos Humanos e Logística, para colocar a UPA Central 24h em funcionamento serão necessários 214 profissionais, entre médicos, dentistas, equipes de enfermagem e farmacêutica e funções administrativas. Com gestão compartilhada, o custo com a folha de pagamento é estimado em R$ 1,6 milhão por mês. Materiais e outras despesas somam R$ 417,4 mil, totalizando cerca de R$ 2 milhões, mensalmente. O Postão, por sua vez, operava com 243 servidores concursados, a um custo mensal médio de R$ 3,5 milhões. Com a UPA Central 24h funcionando por meio de gestão compartilhada, a prefeitura poderá investir a diferença de R$ 1,5 milhão por mês (R$ 18 milhões por ano), no atendimento de outras demandas da saúde em Caxias do Sul.
Guerra lembra que o modelo de trabalho adotado no Postão funcionou por alguns anos, porém, atualmente se mostrava ineficiente. "É de conhecimento de todos os problemas recorrentes enfrentados pelo serviço, como as escalas de trabalho incompletas, a dificuldade em substituir profissionais em casos de faltas, férias, licenças. Com a gestão compartilhada, ganhamos agilidade na reposição desses funcionários. Temos o exemplo positivo da Unidade de Pronto Atendimento 24 Horas (UPA 24h), na Zona Norte, onde nunca faltaram médicos para atender os usuários", diz.
Um ano após a inauguração, a UPA 24h, com 204 profissionais (ou 26.624 horas profissionais), já atendia cerca de 10.150 pacientes por mês; mais do que os 10.110 assistidos pelo Postão, com 243 servidores (ou 43.470 horas/profissionais). E isso com um custo mensal menor, de R$ 1,3 milhão para o Município e mais R$ 500 mil dos governos federal e estadual; contra R$ 3,5 milhões do Postão.

Reforma amplia a capacidade de atendimento

As obras do Postão buscam transformar o serviço em uma Unidade de Pronto Atendimento 24 Horas de porte III. Com a reforma, o local reabrirá com maior capacidade de atendimento e melhor infraestrutura para acolher pacientes, acompanhantes e funcionários.
O projeto prevê a criação de um acesso exclusivo para entrada e saída das ambulâncias e macas. Hoje, esses veículos utilizam a mesma rampa que serve de entrada para funcionários e usuários dos outros serviços da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), que funcionam no mesmo prédio do Postão.
Internamente, será ampliada a área destinada aos atendimentos de emergência e os leitos de observação adultos, que passarão de 16 para 22. Os seis leitos pediátricos serão mantidos. Uma sala de observação especial será criada, com três novos leitos. A reforma contempla ainda a construção de dois quartos individuais de curta duração, com banheiros, para doenças infectocontagiosas, de acordo com as normas de saúde. O Postão contava com apenas um desses leitos de isolamento.
Também serão corrigidas deficiências na iluminação e nas instalações elétricas e hidráulicas e serão feitas adequações de piso, forro e instalações em geral. O pronto atendimento, a Central de Exames e o Samu ainda serão pintados. Além disso, serão adquiridos móveis e equipamentos novos para o serviço de urgência e emergência. Também está prevista a execução de um novo Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) para a SMS.
O investimento do Município, considerando apenas a obra, é de R$ 637,5 mil. A reforma do Postão está sendo conduzida de modo a atender os moldes de uma UPA. O objetivo é habilitar o local como UPA III, junto ao Ministério da Saúde.
Com esta habilitação, a prefeitura passa a receber até R$ 525 mil por mês dos governos federal e estadual para ajuda de custeio do serviço, até então pago somente com a arrecadação municipal.
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