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MONTENEGRO Notícia da edição impressa de 03 de Dezembro de 2018.

Participantes de Dia de Campo aprendem sobre criação de abelhas com e sem ferrão


EMATER-RS/DIVULGAÇÃO/CIDADES
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) promoveu, na última quarta-feira, um Dia de Campo em Apicultura e Meliponicultura, no Centro de Treinamento de Agricultores de Montenegro (Cetam). Participaram mais de 500 pessoas, que receberam informações e tiraram dúvidas sobre as plantas apícolas e o ciclo da atividade. O produtor Celso dos Reis Borba, de Tabaí, esteve contando sua história a outros apicultores durante o Dia de Campo. Ele integra o Programa Gestão Sustentável da Agricultura Familiar, executado pela Emater, e é um dos exemplos de que fazer a gestão da propriedade e investir na apicultura é um bom negócio. Borba começou na atividade em 1994, com seis caixas de abelha sem padrão. No mesmo ano, fez um curso na área e decidiu ampliar para 15 caixas. Com o apoio da Emater, ele se dedicou à atividade, e, em 2014, com recursos via Fundo Estadual de Apoio aos Pequenos Empreendimentos Rurais (Feaper), inaugurou uma agroindústria, a Borbamel. Atualmente, a produção de cerca de 40 kg por colmeia em média, é vendida. Borba faz todo o controle dos custos de produção, anotando o que entra e sai, e os lucros. O produtor explica, ainda, que está sempre buscando qualificação e oportunidades para venda direta de seus produtos em feiras e eventos.

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) promoveu, na última quarta-feira, um Dia de Campo em Apicultura e Meliponicultura, no Centro de Treinamento de Agricultores de Montenegro (Cetam). Participaram mais de 500 pessoas, que receberam informações e tiraram dúvidas sobre as plantas apícolas e o ciclo da atividade. O produtor Celso dos Reis Borba, de Tabaí, esteve contando sua história a outros apicultores durante o Dia de Campo. Ele integra o Programa Gestão Sustentável da Agricultura Familiar, executado pela Emater, e é um dos exemplos de que fazer a gestão da propriedade e investir na apicultura é um bom negócio. Borba começou na atividade em 1994, com seis caixas de abelha sem padrão. No mesmo ano, fez um curso na área e decidiu ampliar para 15 caixas. Com o apoio da Emater, ele se dedicou à atividade, e, em 2014, com recursos via Fundo Estadual de Apoio aos Pequenos Empreendimentos Rurais (Feaper), inaugurou uma agroindústria, a Borbamel. Atualmente, a produção de cerca de 40 kg por colmeia em média, é vendida. Borba faz todo o controle dos custos de produção, anotando o que entra e sai, e os lucros. O produtor explica, ainda, que está sempre buscando qualificação e oportunidades para venda direta de seus produtos em feiras e eventos.

Além desta estação, onde o produtor e os extensionistas da Emater Gulherme Fantin Niemxeski e Aldacir Pretto falaram da gestão da propriedade e do programa, os participantes foram recepcionados pela coordenadora do Cetam, Claudete Klein, que apresentou os cursos ofertados pela Emater no local e depois circularam por outras seis estações. A importância do serviço ambiental que as abelhas prestam para o ser humano e os fatores essenciais para a produção de mel foram apresentados na primeira estação pelos agrônomos da Emater Paulo Conrad e Eduardo Mariotti Gonçalves.

Na segunda estação, os técnicos em agropecuária e agrícola da Emater de Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires, respectivamente, Vilson Pitton e Luís Antônio Marmitt, explicaram os materiais necessários para preparar as colmeias padronizadas e onde e como se instala um apiário. O manejo das colmeias é essencial para ampliar a produção, e isso foi salientado pelos técnicos em agropecuária da Emater César Marques e Paulo Severgnini, na terceira estação. Entre as ações de manejo que o apicultor deve fazer está a do ninho claro, que é dotado em pré-floração, ou seja, 40 dias antes da floração devem ser trocados os favos mais velhos por cera alveolada e servida alimentação estimulante de postura. Assim, quando acontecer a florada principal na primavera, o ninho já vai estar abastecido em cerca de 80%, e o apicultor poderá instalar a melgueira, garantindo o aumento da produtividade.

Como se faz para colher o mel, a roupa a ser usada, os equipamentos, o momento certo de transferir e colher foram os temas tratados pelo veterinário da Emater de Eldorado do Sul, Felipe Silva, e pelo técnico em agropecuária da Emater em Triunfo, Ricardo Bosche. Na quinta estação, os técnicos em agropecuária da Emater Wolnei Fenner e Ricardo Valin salientaram aos participantes que o processamento do mel deve ter como mote a qualidade. O cuidado tem que estar presente na higiene, na estrutura, nos equipamentos e no momento da comercialização.

Já na sexta estação, os extensionistas da Emater Johannes Humbertus Falcade, Gelcy Baumgarten, Caroline Kolinski de Lima e Graziela Petry abordaram a meliponicultura. Neste espaço, os profissionais demonstraram algumas das 22 espécies de abelhas sem ferrão reconhecidas no Estado e que possuem caixas no Cetam. As abelhas nativas sem ferrão produzem mel de excelente qualidade e com fins medicinais, aproximam as pessoas, melhoram a polinização das flores, aumentam a produção de alimentos, contribuem para a preservação da biodiversidade e podem ser usadas para fins ornamentais. De forma prática, foi mostrado como se faz uma isca atrativa para capturar enxame. Paralelamente, havia uma exposição de materiais e equipamentos apícolas.

Participaram agricultores, técnicos, apicultores e extensionistas de mais de 30 municípios das regionais de Lajeado, Porto Alegre e Soledade da Emater, além de autoridades, como os gerentes regionais da Emater em Porto Alegre, Ademir Santin e Air Nunes dos Santos; o chefe de gabinete da prefeitura de Montenegro, Edar Borges Machado; o prefeito de Chuvisca, Joel Santos; o secretário municipal de Agricultura de Nova Santa Rita, Marli Castro; o gerente da agência Sicredi Ouro Branco de Montenegro, Moisés Schlindwein; e o diretor de negócios do Sicredi Ouro Branco, Jairo Sperotto.

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