A prefeitura, através do Serviço de Atendimento Especializado (SAE) da secretaria de Saúde, e em parceria dos acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade de Passo Fundo (UPF), organiza a Campanha de Prevenção de HIV/Aids. A ação acontecerá amanhã, das 8h30min às 18h, na Praça Tochetto. Serão realizadas abordagens e orientações sobre HIV/Aids, distribuição de preservativos e ofertados gratuitamente e testes rápidos de detecção do HIV, sífilis e hepatites B e C. Em caso de chuva, os atendimentos serão realizados no SAE, na rua Silva Jardim, das 8h às 16h30min.
A campanha é referente ao Dia Mundial de Luta contra a Aids, que ocorre no dia 1 de dezembro, e tem como objetivo conscientizar a população sobre uma das doenças com maior índice de mortalidade. A intenção é não somente informar sobre as formas de transmissão, os sintomas e os problemas de saúde, mas combater o preconceito sofrido por pessoas que vivem com HIV. Segundo o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), "o HIV é uma sigla para vírus da imunodeficiência humana, vírus que pode levar à síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids). Esse vírus se espalha através de fluídos corporais e afeta células específicas do sistema imunológico, conhecidas como células CD4, ou células T. Sem o tratamento antirretroviral, o HIV afeta e destrói essas células específicas do sistema imunológico e torna o organismo incapaz de lutar contra infecções e doenças. Quando isso acontece, a infecção por HIV leva à Aids".
De acordo com o Boletim Epidemiológico HIV/Aids - 2017, a média nacional de casos notificados corresponde a 18,5 casos para cada 100 mil habitantes. O Rio Grande do Sul é o segundo estado com maior número de pessoas detectadas com a doença, sendo 31,8 casos para cada 100 mil habitantes. Além disso, lidera o ranking por estados, com 9,6 casos de óbito para cada 100 mil habitantes. No município, os números são considerados alarmantes: 25,3 casos para cada 100 mil habitantes, alcançando a 59ª posição no ranking entre os municípios brasileiros com maior número de indivíduos portadores de HIV. O coeficiente de mortalidade corresponde a 11,6 casos para cada 100 mil habitantes, superior ao do Estado.
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