O aplicativo que vai auxiliar nas ações de fiscalização do Programa Canoas Sem Carroça começou a ganhar forma. Na manhã da última segunda-feira, no auditório Sady Schivitz, na sede do Executivo, os agentes fiscalizadores das ações do programa se reuniram para conhecer e opinar sobre as funcionalidades do aplicativo que deve facilitar o trabalho de verificação e unificar as ocorrências geradas.

O aplicativo foi desenvolvido pela Fundação Municipal de Tecnologia da Informação e Comunicação de Canoas (Canoastec) e apresentado pelo coordenador do projeto, Alex Szekir, e pelo secretário do Meio Ambiente, Paulo Paim. De interface intuitiva, o app permite o registro dos carroceiros, tipos de carroças, informações sobre as condições do animal e o anexo de até 10 fotos. A ferramenta, através desses dados, vai apontar se o condutor é reincidente e permitir que agentes de trânsito, fiscais do Meio Ambiente, servidores da secretaria de Serviços Urbanos e guardas municipais apliquem as penalidades conforme a Lei Municipal nº 6.164, de 2018, que institui o programa.

Nesta primeira fase, está proibida a circulação de carroças na região central de Canoas, no trecho delimitado entre as ruas Regente Feijó a Norte; avenida Getúlio Vargas a Leste; avenida Inconfidência ao Sul; e avenida Victor Barreto a Oeste. Para o coordenador, Alex Szekir, este é mais um passo importante na execução deste importante projeto. "O sucesso do Canoas Sem Carroça depende de quem está na ponta. No caso da proibição da circulação das carroças, os agentes fiscalizadores são as principais ferramentas que temos para fazer com que se cumpra a lei", explica Szekir.

Executado pelas secretarias do Meio Ambiente, de desenvolvimento Social, de Serviços Urbanos, de Transportes e Mobilidade, de Desenvolvimento Econômico e pela Fundação Municipal de Saúde de Canoas, o Programa Canoas Sem Carroça é uma política pública abrangente que prevê uma série de ações que vão muito além da simples proibição da circulação dos veículos de tração animal (VTA). Entre elas, o cadastramento social de carroceiros, a adequação da coleta seletiva de resíduos sólidos, melhorias na mobilidade urbana da cidade, além de um olhar especial para a proteção animal. "Os agentes fiscalizadores estão ingressando sistematicamente neste processo. Com o uso desse aplicativo, o trabalho de todos vai se complementando e fazendo com que a legislação seja cumprida, obedecendo os estágios previstos para a aplicação das penalidades", destaca o secretário do Meio Ambiente, Paulo Paim. Após apresentado o aplicativo, os participantes puderam tirar as suas dúvidas e sugerir melhorias na ferramenta, como a inclusão de um campo de observações onde o agente poderá informar situações que não foram capturadas nas imagens. O aplicativo deve entrar em uso nos próximos dias.