Em uma ação já comum no município, as visitas dos agentes de combate às endemias, da Vigilância Ambiental da Saúde de Estrela, seguem ocorrendo pelos bairros da cidade. Segundo a enfermeira Carmen Hentschke, que coordena os trabalhos, são muitas as dificuldades que os agentes de combate às endemias têm encontrado nas saídas a campo. Além de residências onde não se encontram moradores, em outras os proprietários se negam a deixar os profissionais inspecionarem os jardins e outros pontos do lado externo das casas. "Alguns, por receio, pois acham que não é verdade e que pode se tratar de criminosos. Outros acreditam que irão levar alguma multa ou algo parecido caso a situação encontrada não seja a ideal, e são muitos os pontos onde temos encontrado tal contexto", explica.
"Vale destacar que nossos agentes estão identificados, inclusive com jalecos verdes, crachás e veículo da pasta. Ainda, em momento algum irão pedir para entrar nos lares", detalha Carmen. A equipe, no momento, é formada pelos agentes Normélio Beuren, André Vogel e Paula Maders. Nas casas visitadas onde não são encontrados moradores, são deixados avisos de alerta sobre a visita e informações para a prevenção.
Conforme os últimos relatórios da equipe, tem aumentado o número de propriedades onde as larvas do mosquito têm sido encontradas. "Como a doença deixou um pouco de ser comentada nas últimas semanas, principalmente por causa do surto de sarampo, por exemplo, as pessoas acreditam que a situação está normalizada. E não é o caso. Muitos acham que, com o frio, as larvas morrem. Isso também não ocorre, e o período com maior incidência de chuvas e umidade, como estamos passando, faz com que muitos pontos fiquem alagados e propícios ao desenvolvimento delas", alerta a enfermeira. "Não são poucos os lugares que o acúmulo de lixo e água em pátios e terrenos estão propícios à proliferação do mosquito", avisa o agente Beuren.
O secretário da Saúde Elmar Schneider ressalta o quanto a colaboração dos cidadãos é importante para o sucesso do combate à doença. "Muitas pessoas não estão fazendo a sua parte, e ela de certa forma é bem simples, mas importante. Já estamos com a equipe na rua para colaborar, passar orientações e alertar para os perigos. Mas é necessário que também nos ajudem, pois, caso contrário, com a chegada do verão e os dias mais quentes, a situação pode piorar", afirma. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (0xx51) 3981-1118 e 3981-1136, diretamente com o setor responsável.
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