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LAJEADO Notícia da edição impressa de 12 de Julho de 2018.

Estudo busca substituir conservantes artificiais por naturais

Doutoranda da Univates realiza pesquisas com soro de queijo de búfala

Doutoranda da Univates realiza pesquisas com soro de queijo de búfala


ANA AMÉLIA RITT/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Para cada quilo de queijo de búfala produzido, sobram, aproximadamente, nove quilos de soro. Esse soro contém diversos nutrientes, como proteínas. Elas, por si só, já trazem benefícios para o corpo humano, principalmente devido à sua composição de aminoácidos essenciais. Porém, quando a proteína é tratada com enzimas, ela é clivada, o que a transforma em pequenos fragmentos chamados de peptídeos. Esses peptídeos podem possuir atividades antibacteriana, antitumoral e antioxidante. É justamente isso o objeto de estudo da doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGBiotec) da Universidade do Vale do Taquari (Univates) Anja Dullius.
Para cada quilo de queijo de búfala produzido, sobram, aproximadamente, nove quilos de soro. Esse soro contém diversos nutrientes, como proteínas. Elas, por si só, já trazem benefícios para o corpo humano, principalmente devido à sua composição de aminoácidos essenciais. Porém, quando a proteína é tratada com enzimas, ela é clivada, o que a transforma em pequenos fragmentos chamados de peptídeos. Esses peptídeos podem possuir atividades antibacteriana, antitumoral e antioxidante. É justamente isso o objeto de estudo da doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGBiotec) da Universidade do Vale do Taquari (Univates) Anja Dullius.
A ideia, conforme a pesquisadora, é que, posteriormente, esses peptídeos possam ser aplicados na indústria de alimentos, como bioconservadores, substituindo conservantes artificiais e sendo utilizados para a nutrição saudável. "Enquanto os conservantes artificiais podem ser cancerígenos, os peptídeos obtidos a partir da hidrólise enzimática das proteínas do soro de queijo de búfala são naturais e possuem atividade antimicrobiana, que inibe microrganismos patogênicos e deteriorantes em alimentos", explica Anja.
Inicialmente, a pesquisa utilizou ferramentas de bioinformática para determinar qual enzima deveria ser aplicada nas proteínas para que a clivagem ou a hidrólise (popularmente conhecida por "quebra") fosse realizada. "Não seria possível que todos os testes fossem realizados em laboratório no prazo do doutorado, pois há muitas enzimas", explica a professora orientadora do trabalho, Claucia Fernanda Volken de Souza. "Por enquanto, estou testando cada um dos peptídeos nessas plataformas de bioinformática, que vão me dizer se eles possuem atividade antibacteriana, por exemplo", explica a pesquisadora.
Agora, Anja está na fase de purificação das proteínas do soro para, posteriormente, aplicar as enzimas. "Para conseguir trabalhar no laboratório com as proteínas, tenho que tirar a gordura e a lactose do soro de queijo de búfala", explica. Depois dos testes das enzimas e da clivagem das proteínas, a pesquisa partirá para a segunda etapa, analisando se os peptídeos possuem atividade antitumoral.
No início do ano, Anja teve seu artigo de revisão publicado na revista internacional Journal of Functional Foods, que possui Qualis A1, o mais elevado. A partir de um levantamento bibliográfico, o trabalho aborda os requisitos dos processos industriais para hidrólise enzimática e estabilidade de peptídeos e descreve técnicas de enriquecimento para peptídeos derivados do soro de queijo que são, potencialmente, aplicáveis à indústria.
O trabalho é orientado pela professora doutora Claucia Fernanda Volken de Souza, coorientado pela professora doutora Márcia Goettert, com a parceria do professor do PPGBiotec da Univates Luís Fernando Timmers e dos professores da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs) Cristiano Bizarro e Walter Filgueira de Azevedo Jr.
O PPGBiotec se concentra nas áreas de Biotecnologia Agroalimentar, com linhas de pesquisa em Biotecnologia na Produção Primária de Alimentos e Biotecnologia na Produção Industrial de Alimentos, e de Biotecnologia em Saúde, com linhas de pesquisa em Detecção e Caracterização de Micro-organismos e Aspectos Moleculares em Processos Fisiopatológicos. O programa recebe inscrições para vagas remanescentes de mestrado e doutorado. As inscrições podem ser realizadas até 31 de agosto, pelo site www.univates.br/ppgbiotec/processo-seletivo.

Exposição do Grupo Superfície segue até 31 de julho no Sesc

Até 31 de julho, a sala de exposições do Serviço Social do Comércio (Sesc) Lajeado, na rua Silva Jardim, nº 135, recebe a exposição In.Vento, do Grupo Superfície. A mostra apresenta obras das autoras Carla Borin, Carla Thiel, Daniela Meine e Mariza Fernanda, que buscam o diálogo com o espaço plano das telas e seu simbolismo metafórico. A entrada é franca. Além disso, grupos da comunidade e escolas podem agendar participação em visitas guiadas, também gratuitamente, pelo telefone (0xx51) 3714-2266. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados, das 8h às 12h. Mais informações estão disponíveis no site www.sesc-rs.com.br/lajeado e na página www.facebook.com/sesclajeadors.
O Grupo Superfície, composto atualmente pelas artistas residentes em Pelotas Carla Borin, Carla Thiel, Daniela Meine e Mariza Fernanda, busca na pintura uma forma de habitar o espaço plano da tela e também metafórico que esta simboliza. Em um processo de trabalho que envolve a coletividade e em um período que já ultrapassa sete anos de convívio e muito trabalho, o grupo constata a infinitude de movimentos e que sempre haverá possibilidades múltiplas na pintura. Ogrupo percebe na dualidade da imagem um aproximar-se de lugares reconhecíveis, comuns também a quem observa e lugares inventados que buscam na subjetividade, pouso para o olhar e asas para a imaginação.
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