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Guerra na Ucrânia

- Publicada em 05 de Maio de 2022 às 16:16

Bulgária diz que busca exceção no embargo da UE ao petróleo da Rússia

Refinaria búlgara já processa até 50% de petróleo que não é da Rússia e, em tese, poderia ser capaz de eliminar totalmente o óleo russo

Refinaria búlgara já processa até 50% de petróleo que não é da Rússia e, em tese, poderia ser capaz de eliminar totalmente o óleo russo


NIKOLAY DOYCHINOV/AFP/JC
Antecipando-se a um embargo da União Europeia (UE) ao petróleo da Rússia, a Bulgária afirma que está buscando uma exceção para o país, diante de sua dependência dos embarques russos. A única refinaria de petróleo búlgara fica perto do porto de Burgas, no Mar Negro, e é propriedade da gigante russa Lukoil, maior fornecedora de combustível para o país.
Antecipando-se a um embargo da União Europeia (UE) ao petróleo da Rússia, a Bulgária afirma que está buscando uma exceção para o país, diante de sua dependência dos embarques russos. A única refinaria de petróleo búlgara fica perto do porto de Burgas, no Mar Negro, e é propriedade da gigante russa Lukoil, maior fornecedora de combustível para o país.
O vice-premiê búlgaro Assen Vassilev disse a repórteres que a refinaria já processa até 50% de petróleo que não é da Rússia e, em tese, poderia ser capaz de eliminar totalmente o óleo russo. "A Bulgária, do ponto de vista tecnológico, pode ficar sem o petróleo russo, mas isso iria elevar de modo significativo os preço do combustível", afirmou Vassilev. Segundo ele, se a Comissão Europeia avaliar algumas exceções, a Bulgária gostaria de obter uma, para proteger os consumidores búlgaros.
A Eslováquia e a Hungria também já solicitaram exceções do tipo. Na semana passada, a Rússia interrompeu entregas de gás à Bulgária, em resposta à recusa do país em pagar em rublos, com o argumento de que isso viola os contratos existentes.

Premiê de Luxemburgo diz que a UE deve avaliar cuidadosamente o embargo

O primeiro-ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel, afirmou nesta quinta-feira que a UE deve avaliar cuidadosamente o embargo às importações de petróleo e gás da Rússia, uma vez que alguns países não têm alternativa para a oferta de energia. Após encontro com o presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, Bettel disse que "apenas dizer não ao gás hoje, quando sabemos que alguns países não terão alternativa amanhã, é algo que devemos colocar na balança."
O primordial neste momento é manter a solidariedade da UE e que todos os 27 membros encontrem maneiras de se tornarem autossuficientes em energia e menos dependentes de países terceiros, defendeu Bettel. Ele destacou que uma opção é a energia solar, referindo-se ao potencial da nação insular do Mediterrâneo Oriental de gerar muito mais do que Luxemburgo.
Anastasiades disse que a guerra na Ucrânia redirecionou a atenção para as reservas de gás natural descobertas e potenciais encontradas nas águas do leste do Mediterrâneo ao largo de Chipre e em outros lugares como uma fonte alternativa de energia para a Europa.
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