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Estados Unidos

- Publicada em 26 de Janeiro de 2022 às 16:16

Biden avalia sanções contra Putin em caso de invasão na Ucrânia

Possíveis sanções de Biden a Putin são classificadas como 'destrutivas' pelo Kremlin

Possíveis sanções de Biden a Putin são classificadas como 'destrutivas' pelo Kremlin


Jim WATSON e Grigory DUKOR/Getty Images/AFP/JC
Em meio à movimentação de tropas no entorno da Ucrânia, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que vai considerar sanções econômicas pessoais contra Vladimir Putin, caso a Rússia invada o país vizinho. Biden falou sobre a possível retaliação ao presidente russo na terça-feira (25), ao responder a um jornalista sobre a possibilidade de aplicar sanções especificamente contra Putin. "Sim, posso considerar isso", respondeu o presidente norte-americano, advertindo que uma invasão russa à Ucrânia teria "enormes consequências" e "mudaria o mundo".
Em meio à movimentação de tropas no entorno da Ucrânia, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que vai considerar sanções econômicas pessoais contra Vladimir Putin, caso a Rússia invada o país vizinho. Biden falou sobre a possível retaliação ao presidente russo na terça-feira (25), ao responder a um jornalista sobre a possibilidade de aplicar sanções especificamente contra Putin. "Sim, posso considerar isso", respondeu o presidente norte-americano, advertindo que uma invasão russa à Ucrânia teria "enormes consequências" e "mudaria o mundo".
A ameaça de sanção ocorreu no mesmo dia em que a Rússia anunciou uma série de exercícios militares, do Oceano Pacífico até o flanco ocidental, ao redor da Ucrânia, incluindo unidades de mísseis balísticos de curto alcance. De acordo com o Kremlin, as atividades militares são uma resposta ao envio de navios, caças e soldados da Otan para o Leste Europeu.
Moscou reagiu às declarações de Biden nesta quarta-feira (26). O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, classificou como "destrutiva" a aplicação de sanções norte-americanas a Putin, e afirmou que o objetivo dos EUA não teriam o efeito desejável. "Do ponto de vista político, não é doloroso, é destrutivo".
As sanções de Washington contra personalidades estrangeiras costumam implicar no congelamento de bens e na proibição de fazer negócios nos Estados Unidos. No caso de Putin, porém, Peskov lembrou que a legislação russa proíbe, em princípio, autoridades de alto escalão do governo de terem ativos no exterior, motivo pelo qual as medidas "não são, em absoluto, dolorosas" para eles.
Tanto a Rússia quanto as nações ocidentais intensificaram a atividade militar. A Rússia realizou exercícios perto das fronteiras ucranianas, os Estados Unidos colocaram 8.500 soldados em alerta máximo, e a Otan deslocou equipamentos militares para a região.
Nesta quarta-feira, os esforços diplomáticos foram transferidos para Paris, onde os enviados da Rússia, Ucrânia, Alemanha e França devem se reunir para estabelecer as bases para outra reunião dos líderes dessas nações. O presidente Emmanuel Macron, da França, deve falar com Putin por telefone na sexta-feira (28).
Na Ucrânia, o presidente Volodymyr Zelensky continuou a pedir calma à população. "Proteja seu corpo dos vírus, seu cérebro das mentiras e seu coração do pânico", disse ele à nação em uma mensagem de vídeo.
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