Líderes da Ucrânia tentaram acalmar a população do país com o argumento de que uma temida invasão russa não é iminente, embora reconheçam que a ameaça é real e que um arsenal de equipamentos militares dos EUA para fortalecer suas defesas já chegou ao país.
A Rússia nega que esteja planejando uma ofensiva, mas já mobilizou cerca de 100 mil soldados em áreas próximas da Ucrânia nas últimas semanas, levando os EUA e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a acelerarem preparativos para uma possível guerra.
Na Ucrânia, por outro lado, autoridades estão tentando projetar calma. Na segunda à noite, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, disse que a situação está "sob controle" e que não há "motivo para pânico".
Já o ministro de Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, ressaltou que a Rússia ainda não havia formado grupos de batalha, o que indicaria o lançamento de um ataque no dia seguinte. "Existem cenários arriscados. Eles são possíveis e prováveis no futuro", afirmou Reznikov à emissora de TV ucraniana ICTV na segunda-feira. "Mas hoje...essa ameaça não existe."