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Relações Internacionais

- Publicada em 24 de Janeiro de 2022 às 17:19

Otan reforça presença militar no Leste Europeu, de olho na Ucrânia

Stoltenberg disse que o grupo tomará as medidas necessárias para proteger aliados

Stoltenberg disse que o grupo tomará as medidas necessárias para proteger aliados


JOHN THYS/AFP/JC
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) disse nesta segunda-feira (24) que está enviando mais navios e jatos de combate para o Leste Europeu, assim como mobilizando forças adicionais, após a Irlanda reclamar de possíveis novas manobras militares da Rússia em área próxima a sua costa, num momento de tensões sobre um possível ataque de Moscou à Ucrânia.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) disse nesta segunda-feira (24) que está enviando mais navios e jatos de combate para o Leste Europeu, assim como mobilizando forças adicionais, após a Irlanda reclamar de possíveis novas manobras militares da Rússia em área próxima a sua costa, num momento de tensões sobre um possível ataque de Moscou à Ucrânia.
Liderada pelos EUA, a Otan anunciou que está ampliando sua capacidade de "dissuasão" na região do mar Báltico. A Dinamarca está deslocando uma fragata e jatos F-16 para a Lituânia. A Espanha também está mandando navios de guerra e poderá enviar jatos para a Bulgária. A França, por sua vez, está em alerta para mandar tropas ao território búlgaro.
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg disse que o grupo "tomará todas as medidas necessárias para proteger e defender todos os aliados" e "sempre responderá a qualquer deterioração de nosso ambiente de segurança".
A iniciativa da Otan veio num momento em que chanceleres da União Europeia (UE) fizeram um gesto de apoio à Ucrânia. "Estamos mostrando união inédita em relação à situação na Ucrânia, sob forte coordenação com os EUA", disse o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, a repórteres em Bruxelas.
Borrell informou que a UE não pretende retirar famílias de funcionários de embaixadas europeias da Ucrânia, ao contrário dos EUA, que emitiu um alerta no domingo. O Reino Unido também anunciou nesta segunda-feira que vai retirar alguns diplomatas e seus familiares da embaixada britânica em Kiev, a capital ucraniana.
Ao chegar para uma reunião de chanceleres da UE em Bruxelas, o ministro de Relações Exteriores da Irlanda, Simon Coveney, disse que iria relatar a colegas que a Rússia pretende fazer manobras militares a cerca de 240 quilômetros da costa sudoeste irlandesa - em águas internacionais, mas dentro da zona econômica exclusiva da Irlanda. 
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