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Estados Unidos

- Publicada em 06 de Janeiro de 2022 às 20:03

No aniversário da invasão do Capitólio, Biden alerta sobre riscos à democracia

Biden disse que os manifestantes e as pessoas que os incitaram empunharam "um punhal na garganta" da nação

Biden disse que os manifestantes e as pessoas que os incitaram empunharam "um punhal na garganta" da nação


JIM WATSON/AFP/JC
No primeiro aniversário dos eventos que culminaram na invasão do Congresso norte-americano por apoiadores do ex-presidente Donald Trump, o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, alertou nesta quinta-feira sobre os riscos à democracia e fez duras críticas ao antecessor.
No primeiro aniversário dos eventos que culminaram na invasão do Congresso norte-americano por apoiadores do ex-presidente Donald Trump, o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, alertou nesta quinta-feira sobre os riscos à democracia e fez duras críticas ao antecessor.
Em discurso no edifício do Capitólio, sede do Legislativo dos EUA em Washington, Biden disse que os manifestantes que invadiram o local e as pessoas que os incitaram empunharam "um punhal na garganta" da nação. Para ele, os Estados Unidos precisam decidir que tipo de país desejam ser.
"Seremos uma nação que aceita a violência política como norma? Seremos uma nação onde permitiremos que os funcionários eleitorais partidários derrubem a vontade legalmente expressa do povo?", questionou. "Seremos uma nação que vive não à luz da verdade, mas à sombra das mentiras?", acrescentou.
O democrata buscou apresentar a situação como uma espécie de referendo sobre o sistema democrático. Na visão dele, governos como os de China e Rússia apostam no fim da democracia norte-americana. Biden reiterou compromisso com a defesa das instituições. "Aqui nos EUA, o povo comanda através das urnas", destacou.
Durante boa parte do pronunciamento, o presidente criticou Trump, o acusou de construir uma "rede de mentiras" sobre o sistema eleitoral e acrescentou que o republicano "valoriza o poder sobre princípios". Biden responsabilizou seu antecessor pelo ataque ao Congresso, que ele considera uma "insurreição", por não conseguir aceitar que perdeu a eleição.
"Pela primeira vez na história, um presidente não só perdeu uma eleição, mas também tentou impedir a pacífica transferência de poder", comentou. Para ele, o ex-presidente está distante dos valores norte-americanos. "Estamos numa batalha pela alma dessa nação", disse.
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