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América do Sul

- Publicada em 04 de Janeiro de 2022 às 20:24

Confrontos deixam ao menos 23 mortos na Colômbia

Ao menos 23 pessoas morreram, desde o fim de semana, em meio à retomada de conflitos armados entre criminosos colombianos na região de Arauca, na fronteira com a Venezuela. Segundo o presidente do país, Iván Duque, é provável que haja civis entre os mortos.
Ao menos 23 pessoas morreram, desde o fim de semana, em meio à retomada de conflitos armados entre criminosos colombianos na região de Arauca, na fronteira com a Venezuela. Segundo o presidente do país, Iván Duque, é provável que haja civis entre os mortos.
A disputa envolve o Exército de Libertação Nacional (ELN), considerado a última guerrilha da Colômbia, e dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), grupo que selou um acordo de paz com o governo em 2016 depois de décadas de atuação clandestina.
De acordo com um comunicado divulgado pelo Exército colombiano na noite de domingo, os dois grupos se enfrentam pelo controle de práticas ilegais como o tráfico de drogas.
O mesmo se deu em meados dos anos 2000, quando as duas guerrilhas se enfrentaram na região, em uma batalha que avançou para o lado venezuelano, no estado de Apure. Ao final do conflito, em 2010, mais de 58 mil pessoas haviam sido deslocadas e pelo menos 868 civis foram mortos, de acordo com a organização Human Rights Watch.
Em março do ano passado, quando grupos armados colombianos enfrentaram militares venezuelanos na região, cerca de 5.000 pessoas fugiram de Apure. Devido ao embate mais recente, o governo colombiano deslocou tropas para o local, onde, ao longo de 2021, integrantes das forças de segurança também entraram em conflito com os criminosos.
Duque ainda convocou uma reunião de líderes militares e policiais para avaliar a situação em Arauca e tomar medidas para resolvê-la. "Ordenei que dois batalhões sejam enviados nas próximas 72 horas para ajudar na tarefa de controle territorial", disse, em uma transmissão de vídeo.
Estima-se que o ELN tenha cerca de 2.500 combatentes, entre homens e mulheres, aponta o centro de estudos independente Indepaz. Por outro lado, o grupo formado por dissidentes das Farc soma aproximadamente 5.200 guerrilheiros, sendo que 85% nunca fizeram parte da extinta guerrilha.
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