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Internacional

- Publicada em 28 de Dezembro de 2021 às 08:48

Conversas entre Moscou e EUA devem começar após o ano-novo, diz chanceler russo

O presidente Vladimir Putin, em coletiva, elogiou resposta "positiva" dos EUA às propostas russas

O presidente Vladimir Putin, em coletiva, elogiou resposta "positiva" dos EUA às propostas russas


Mikhail TERESHCHENKO/SPUTNIK/AFP/JC
Agência Estado
As negociações com os Estados Unidos sobre a demanda de Moscou por garantias ocidentais que impeçam a expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para a Ucrânia começarão imediatamente após o recesso de ano-novo na Rússia, previsto para terminar em 9 de janeiro.
As negociações com os Estados Unidos sobre a demanda de Moscou por garantias ocidentais que impeçam a expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para a Ucrânia começarão imediatamente após o recesso de ano-novo na Rússia, previsto para terminar em 9 de janeiro.
"É com os EUA que vamos realizar o principal trabalho de negociações, que acontecerá imediatamente após o fim do feriado de ano-novo", disse o chanceler russo, Serguei Lavrov, em entrevista na segunda-feira (27). O dia 10 de janeiro é o primeiro dia útil do ano na Rússia.
No início deste mês, Moscou apresentou projetos de documentos de segurança exigindo que a Otan negasse a adesão à Ucrânia e a outros países da ex-União Soviética e retrocedesse os posicionamentos militares da aliança na Europa Central e Oriental. Washington e seus aliados se recusaram a fazer tais promessas, mas disseram que estão prontos para as negociações.
As demandas, contidas em uma proposta de um tratado de segurança entre Rússia e EUA e um acordo de segurança entre Moscou e a Otan, foram redigidas em meio a tensões crescentes sobre o aumento de tropas russas perto da Ucrânia, que alimentou temores de uma possível invasão.
A Rússia negou ter planos de atacar seu vizinho, mas pressionou por garantias legais que descartariam a possibilidade de expansão da Otan e o posicionamento de armas no país.
O presidente Vladimir Putin, na semana passada, em sua entrevista coletiva anual, elogiou o que descreveu como uma resposta "positiva" dos EUA às propostas russas. No domingo, ele disse que iria agir de acordo com as recomendações de seus especialistas militares se as negociações com os EUA e a Otan fracassarem.
Lavrov disse na semana passada que, além das negociações com os EUA, Moscou iniciará conversações separadas com a Otan sobre o assunto, bem como com a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
"É importante que nossas propostas não acabem em discussões intermináveis, pelas quais o Ocidente é famoso e sabe fazer, que haja um resultado de todos esses esforços diplomáticos", afirmou Lavrov na segunda-feira.
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, decidiu convocar uma reunião do Conselho Otan-Rússia em 12 de janeiro, disse um oficial da Otan no sábado, acrescentando que o bloco estava em contato com a Rússia sobre a reunião.
O porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, confirmou na segunda-feira que a reunião ocorrerá, classificando as negociações com a Otan como "importantes", mas disse que os detalhes da reunião estão "em andamento" e a data ainda não foi confirmada.
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