Mais três países europeus anunciaram nesta quinta-feira (23), medidas restritivas contra o avanço da variante Ômicron do novo coronavírus no continente. Enquanto Itália e Espanha voltaram a exigir o uso de máscaras em público, a Grécia baniu eventos até o dia 3 de janeiro. Em paralelo, os principais países do continente aceleram a vacinação de crianças e a aplicação de doses de reforço para tentar conter o avanço da variante.
Estudos recentes indicam que a Ômicron pode driblar a imunidade oferecida por infecções prévias e vacinas, apesar de oferecer um risco de hospitalização menor. A variante aparenta ser mais contagiosa que as cepas anteriores do coronavírus, o que pode submeter o sistema de saúde a um perigoso estresse.
A Alemanha confirmou nesta quinta-feira (23) a primeira morte causada pela variante Ômicron do coronavírus, que foi detectada em 25% mais casos do que no dia anterior. A vítima é um paciente da faixa etária de 60 a 79 anos. Dos casos de Covid-19 detectados no país até 22 de dezembro, 3.198 foram atribuídos à Ômicron, sendo que 48 exigiram hospitalização.
O Reino Unido enfrenta mais de 100 mil casos de covid por dia no país, com o sistema de saúde em risco pelo grande volume de pessoas infectadas. Pressionado por uma facção do seu próprio Partido Conservador, Johnson para não tomar medidas mais severas, ele deve esperar o Natal para decidir por medidas mais restritivas.
Ampliação da vacinação em pauta
Além das restrições, autoridades europeias trabalham também com a ampliação da vacinação para conter a Ômicron, tanto com a aplicação de doses de reforço como com a imunização de crianças de 5 a 11 anos.