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Internacional

- Publicada em 12 de Dezembro de 2021 às 19:15

Reino Unido considera 'todas as opções' de sanções se a Rússia invadir a Ucrânia

Truss também disse que o G7 está 'preocupado com as políticas econômicas coercitivas da China'

Truss também disse que o G7 está 'preocupado com as políticas econômicas coercitivas da China'


Jon Super/AFP/JC
O Reino Unido está considerando "todas as opções" de resposta a uma possível invasão da Ucrânia pela Rússia, afirmou neste domingo (12), a chanceler Liz Truss, destacando que o país já usou sanções econômicas no passado para enviar mensagens diplomáticas a Moscou.
O Reino Unido está considerando "todas as opções" de resposta a uma possível invasão da Ucrânia pela Rússia, afirmou neste domingo (12), a chanceler Liz Truss, destacando que o país já usou sanções econômicas no passado para enviar mensagens diplomáticas a Moscou.
"Quando o Reino Unido quis enviar mensagens claras e atingir objetivos claros, estávamos preparados para usar sanções econômicas", disse Truss a repórteres em uma reunião de ministros do G7. "Estamos considerando todas as opções."
Truss também declarou que as maiores economias do mundo estão unidas ao alertar a Rússia de que uma invasão da Ucrânia teria consequências "massivas" - embora em grande parte não reveladas.
A intensificação de poderio militar da Rússia perto da fronteira com a Ucrânia foi o principal tema discutido entre os ministros das Relações Exteriores do G7 nas negociações realizadas em Liverpool, Reino Unido.
Os EUA e seus aliados da Otan e do G7 temem que o movimento de tropas e armas russas para a região de fronteira possa ser o início de uma invasão e prometeram infligir pesadas sanções à economia russa se isso acontecer. Moscou nega ter planos de atacar a Ucrânia e acusa Kiev de seus próprios projetos supostamente agressivos.
Truss, que discutiu a crise com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e outros diplomatas do G7, disse que o grupo estava enviando um "sinal poderoso para nossos adversários e aliados". "Deixamos claro que qualquer incursão da Rússia na Ucrânia teria consequências enormes, e haveria um custo severo", disse ela.
Os EUA e seus aliados, no entanto, minimizaram as conversas sobre uma resposta militar, com esforços focados em sanções duras que afetariam a economia russa, ao invés de apenas indivíduos. Nos EUA, repórteres perguntaram ao presidente Joe Biden no sábado sobre a possibilidade de enviar tropas de combate à Ucrânia, e ele disse que a ideia nunca foi cogitada.
Os movimentos de expansão da China na região do Indo-Pacífico e o acordo nuclear com o Irã também estiveram na agenda da reunião do fim de semana. Obter uma resposta unificada do G7, um grupo de países com interesses díspares, costuma ser difícil.
A Alemanha planeja obter gás da Rússia em breve por meio do controverso gasoduto Nord Stream 2, que contorna a Ucrânia. O Reino Unido, que não depende do gás russo, geralmente adota uma linha mais dura - mas enfrenta questões difíceis sobre o distrito financeiro e o mercado imobiliário de Londres, ambos centros para o dinheiro russo.
Autoridades financeiras e bancárias do Reino Unido há muito são criticadas por supostamente fecharem os olhos aos ganhos ilícitos, mas Truss insistiu que o país tem "regras anticorrupção e lavagem de dinheiro muito fortes".
As nações do G7 também estão cada vez mais preocupadas com o crescente domínio econômico e tecnológico da China, especialmente nos países em desenvolvimento. O G7 lançou a iniciativa de "Construir um Mundo Melhor" para oferecer financiamento às nações em desenvolvimento que desejem executar grandes projetos de infraestrutura, como uma alternativa ao dinheiro da China que, argumenta o Ocidente, geralmente vem com restrições. Truss disse que o G7 está "preocupado com as políticas econômicas coercitivas da China".
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