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Apesar de melhora no processo eleitoral, missão da UE vê irregularidades no pleito venezuelano
Entre as anomalias detectadas estão a demora na abertura e no fechamento dos centros de votação
YURI CORTEZ/AFP/JC
A Missão de Observação da União Europeia na Venezuela identificou irregularidades nas eleições de domingo (21) para governadores e prefeitos, apesar das "melhores condições" em relação às três votações anteriores, afirmou a chefe do grupo, a portuguesa Isabel Santos.
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A Missão de Observação da União Europeia na Venezuela identificou irregularidades nas eleições de domingo (21) para governadores e prefeitos, apesar das "melhores condições" em relação às três votações anteriores, afirmou a chefe do grupo, a portuguesa Isabel Santos.
"O processo eleitoral mostrou a persistência das deficiências estruturais, mas as condições eleitorais melhoraram em comparação com as três eleições nacionais anteriores", diz o relatório preliminar, entregue pela União Europeia ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e à chancelaria.
Embora "o quadro eleitoral venezuelano cumpra a maior parte dos padrões internacionais básicos, nossa missão conseguiu verificar falta de independência judicial, o não cumprimento do estado de direito e que algumas leis afetaram a igualdade de condições, o equilíbrio e a transparência", declarou Isabel em entrevista coletiva. Entre as anomalias detectadas estão a demora na abertura e no fechamento dos centros de votação.
Ela anunciou que voltará à Venezuela "no final de janeiro ou início de fevereiro para apresentar o relatório final" de sua missão, com recomendações para futuras eleições.
O governo do presidente Nicolás Maduro pretendia usar essas eleições para reconquistar a confiança da comunidade internacional e o levantamento de sanções impostas.