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Internacional

- Publicada em 23 de Novembro de 2021 às 17:16

Grupo lança bombas na sede do jornal argentino Clarín, em Buenos Aires

Investigadores conseguiram identificar impressões digitais em uma das garrafas de Molotov que não chegou a explodir

Investigadores conseguiram identificar impressões digitais em uma das garrafas de Molotov que não chegou a explodir


TWITTER/REPRODUÇÃO/JC
Um grupo de nove pessoas encapuzadas lançou uma série de bombas contra a sede do jornal argentino Clarín na noite de segunda-feira (22). O atentado foi filmado por câmeras de segurança, que capturaram o momento em que o grupo chega a pé, às 23h05min, e lança pelo menos sete coquetéis molotov - tipo de bomba caseira em que se coloca um líquido inflamável dentro de uma garrafa de vidro - contra o prédio de um dos principais veículos do país.
Um grupo de nove pessoas encapuzadas lançou uma série de bombas contra a sede do jornal argentino Clarín na noite de segunda-feira (22). O atentado foi filmado por câmeras de segurança, que capturaram o momento em que o grupo chega a pé, às 23h05min, e lança pelo menos sete coquetéis molotov - tipo de bomba caseira em que se coloca um líquido inflamável dentro de uma garrafa de vidro - contra o prédio de um dos principais veículos do país.
As bombas danificaram a fachada do prédio e provocaram um princípio de incêndio na entrada, mas não deixaram feridos. O corpo de bombeiros chegou minutos depois, mas não foi preciso intervir porque os focos de incêndio se extinguiram sozinhos.
Ainda não se sabem as motivações do crime. Segundo o jornal, investigadores conseguiram identificar impressões digitais em uma das garrafas que não chegou a explodir.
Em comunicado, o Grupo Clarín, maior conglomerado de mídia do país, que além de editar o jornal também é dono do esportivo Olé e dos canais de TV Trece e Todo Noticias, condenou o ataque, que chamou de "expressão violenta de intolerância".
O atentado foi repudiado por políticos e entidades de todo o país. O presidente da Argentina, Alberto Fernández, condenou o ataque em uma rede social. "A violência sempre perturba a convivência democrática. esperamos que os fatos sejam esclarecidos e que os autores sejam identificados", escreveu.
Seu antecessor, Mauricio Macri, afirmou que o ataque "é uma tentativa gravíssima de amedrontar o veículo e toda a imprensa". "Um fato inaceitável que lembra as práticas violentas do passado. Repudio a agressão e envio minha solidariedade. Que o governo e a Justiça esclareçam o que aconteceu e detenham os responsáveis", disse.
O atual ministro da Segurança, Aníbal Fernández, afirmou que confia "que os autores serão identificados e punidos." Outros ministros do atual governo também criticaram o atentado.
A Associação de Entidades Jornalísticas da Argentina (Adepa) afirmou que "condena energicamente o fato, que é uma expressão violenta de intolerância contra um grupo de meios de comunicação e configura um grave ataque à liberdade de expressão".
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