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Internacional

- Publicada em 20 de Outubro de 2021 às 18:17

Departamento de Estado dos EUA investigará retirada de tropas do Afeganistão

Foco das investigações estará na forma como foi feita a retirada de funcionários da embaixada norte-americana em Cabul

Foco das investigações estará na forma como foi feita a retirada de funcionários da embaixada norte-americana em Cabul


Samuel Ruiz/US Central Command Public Affairs/AFP/JC
O Departamento de Estado dos EUA vai fazer uma investigação sobre a retirada das tropas do país do Afeganistão, encerradas em agosto. A apuração foi confirmada em uma notificação do órgão a congressistas, divulgada na segunda-feira (18) pelo site Politico.
O Departamento de Estado dos EUA vai fazer uma investigação sobre a retirada das tropas do país do Afeganistão, encerradas em agosto. A apuração foi confirmada em uma notificação do órgão a congressistas, divulgada na segunda-feira (18) pelo site Politico.
Segundo documentos obtidos pelo portal, o foco das investigações estará na forma como foi feita a retirada de funcionários da embaixada norte-americana em Cabul; no Programa de Visto Especial para Imigrantes; e na admissão de afegãos como refugiados e seus reassentamentos nos EUA.
A apuração será tocada pela inspetora-geral do Departamento de Estado, Diana Shaw, que confirmou o procedimento em carta aos líderes das comissões de Relações Exteriores do Senado e da Câmara. O porta-voz da inspetora-geral, Ryan Holden, evitou falar em "investigações". Segundo ele, o termo correto para o trabalho seria "revisões".
Tanto o Senado quanto a Câmara dos EUA já iniciaram análises sobre a retirada das tropas do Afeganistão -operação que foi alvo de fortes críticas de republicanos e democratas.
Um dos pontos de questionamento dos congressistas é um aplicativo desenvolvido pelo governo para facilitar o pedido de imigração de afegãos que trabalharam com os norte-americanos nos 20 anos de ocupação. O programa enfrenta desafios burocráticos e atrasos desde o seu início.
A saída dos EUA do país da Ásia Central também é investigada pelo Departamento de Defesa, que tem como um dos focos o ataque das Forças Armadas norte-americanas com um drone que mirava alvos ligados ao Estado Islâmico, mas deixou 10 civis mortos.
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